Decisão

PDT suspende funções partidárias de Tabata e outros 7 deputados pró-reforma

A decisão foi tomada no início da tarde desta quarta-feira (17)

Da editoria de Política
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Publicado em 17/07/2019 às 13:49
Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
A decisão foi tomada no início da tarde desta quarta-feira (17) - FOTO: Foto: Divulgação/Câmara dos Deputados
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Após realizar uma reunião para discutir a situação dos parlamentares que votaram a favor da reforma da Previdência, o PDT decidiu abrir um processo contra os oito deputados da sigla que contrariaram determinação partidária. A decisão, tomada nesta quarta-feira (17), também definiu que parlamentares ficarão suspensos de suas atividades na Câmara dos Deputados.

"O processo é democrático e tem direito à ampla defesa. Porém, estão suspensos os 8 deputados nas representações dos diretórios e no Congresso", afirmou pelo Twitter o presidente da sigla, Carlos Lupi.

 

 

Agora, o processo para apurar a conduta dos deputados deve durar de 45 a 60 dias. O código de ética apresenta que umas das punições possíveis é a expulsão do partido, mas os parlamentares também podem sofrer sanções mais brandas, como uma advertência. 

Foram afastados Tabata Amaral (PDT-SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).

PSB

Na última segunda-feira (15), o conselho de ética do PSB abriu um processo contra os 11 parlamentares socialistas que votaram a favor da reforma da Previdência. Entre os apoiadores está o único pernambucano que votou a favor, o deputado Felipe Carreras (PSB). 

Já o código de ética do PSB estabelece que o parlamentar filiado que descumprir as decisões tomadas democraticamente nos congressos do partido estará sujeito a medidas disciplinares que vão de "advertência, censura pública, suspensão por doze meses, cancelamento da filiação até a expulsão" da sigla. 

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