O presidente Jair Bolsonaro confirmou que vai conversar com a chanceler alemã, Angela Merkel, mas disse que não sabe qual será o assunto. Segundo ele, foi Merkel quem pediu a conversa. "Está previsto o telefonema com a Merkel, sim. Ela começou com um tom, depois foi para a normalidade", disse o presidente na manhã desta sexta-feira, 30.
Bolsonaro voltou a criticar o presidente da França, Emmanuel Macron, e afirmou que só aceitará conversar com ele se houver uma retratação sobre o francês ter dito que a internacionalização da Amazônia está em aberto. "Estou pronto a conversar com qualquer um, exceto nosso querido Macron, a não quer que ele se retrate sobre a nossa soberania da Amazônia", afirmou Bolsonaro na saída do Palácio da Alvorada.
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Questionado se poderia aceitar recursos da Alemanha, que recentemente suspendeu recursos do Fundo Amazônia, Bolsonaro disse que pode conversar com qualquer país, e mencionou o presidente da França mais uma vez. "Qualquer recurso de um país ou outro a gente conversa. Agora, o Macron quer doar em nome do G-7. Isso não é verdade."
O presidente brasileiro não quis responder perguntas sobre ter apagado uma publicação na qual zombava da primeira-dama da França, Brigitte. Ele também disse que pediu ajuda ao presidente dos EUA, Donald Trump. De acordo com ele, o chanceler Ernesto Araújo e o deputado Eduardo Bolsonaro vão conversar com o presidente dos EUA e possivelmente trazer novidades.
'Eu sou diplomata'
"Talvez tenha uma novidade logo mais. O Ernesto e o Eduardo estão lá nos Estados Unidos. Talvez eles tenham algo para nos adiantar sobre a conversa com o Trump. Eu pedi para o Trump nos ajudar. O Trump tem dito também que não poderiam tomar uma decisão sem ouvir o Brasil. O Brasil é amigo de todo mundo, e eu sou diplomata. Eu sou uma pessoa afeta ao diálogo", declarou.