O líder nacional do PSL, o deputado Luciano Bivar, deixou, nesta segunda-feira (4), nas mãos do presidente Jair Bolsonaro (PSL) uma eventual reaproximação entre os dois após a deflagração da crise interna no partido."Ele é o presidente e a iniciativa sempre cabe a ele", disse o parlamentar. Questionado se esperava um convite por parte do presidente, o pernambucano negou. "Não é que estou esperando, eu acho que o presidente é que sabe o que é melhor para o país. E o que é melhor para o país, certamente, é o melhor para ele", limitou-se a dizer.
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Acompanhando a agenda do presidente da Câmara do Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em Pernambuco, Luciano Bivar foi várias vezes questionado sobre um contato com Bolsonaro e respondeu sempre que ainda não houve uma conversa depois das declarações do presidente sobre o deputado estar "queimado para caramba". O deputado ressaltou, contudo, o apoio do partido à agenda econômica.
AI-5
Também perguntado sobre as declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre um novo AI-5, o presidente do PSL disse que "foi um arroubo de um sentimento dele, mas eu acho que sem muita procedência". "Eu acho que aquilo não é nada que a gente possa tomar em consideração", disse.
E avaliou que a iniciativa de deputados da oposição de pedir a cassação do filho de Jair Bolsonaro no Conselho de Ética é um movimento "isolado". "Isso (o pedido de cassação) são coisas isoladas desse ou daquele partido. O PSL em si não pensa nisso", afirmou.