Após decisão do STF

Dirceu reencontra Lula e diz que vai lutar para retomar o governo

Foi o primeiro encontro entre os dois desde o escândalo do mensalão, em 2012.

JC Online
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Publicado em 09/11/2019 às 11:23
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Foi o primeiro encontro entre os dois desde o escândalo do mensalão, em 2012. - FOTO: Foto:@J_LIVRES via Twitter
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O ex-presidente Lula e o ex-ministro José Dirceu se reencontraram após ambos deixarem a prisão, nessa sexta-feira (8). Foi o primeiro encontro entre os dois desde o escândalo do mensalão, em 2012.

Em uma festa organizada para o ex-presidente em Curitiba, os dois posaram para fotos. Dirceu também gravou um vídeo ao lado do deputado estadual Emídio de Souza (PR-SP), em que diz que, agora, é preciso trocar o 'Lula Livre' e tentar retormar o governo do Brasil.

"Eu estava na trincheira da prisão. Agora estou aqui de novo na trincheira da luta. Agora não é [a] do Lula livre. Agora é para nós voltarmos e retomarmos o governo do Brasil. E para isso nós precisamos deixar claro que nós somos petistas, de esquerda e socialistas. Nós somos tudo o contrário do que esse governo está fazendo", falou o ex-ministro.

Veja vídeo:

Soltura após decisão do STF

Tanto Lula quanto Dirceu deixaram a prisão após a decisão do Supremo tribunal Federal (STF) que derrubou a prisão após condenação em segunda instância.

O ex-presidente Lula estava desde abril do ano passado preso em Curitiba, condenado por corrupção e lavagem de dinheiro e foi libertado às 17h42 dessa sexta-feira (8).
Durante o primeiro discurso após ser libertado, ele disse que a sua prisão foi resultado de um "lado podre" do Estado brasileiro, "da Justiça, do Ministério Público, da Polícia Federal e da Receita Federal", que, segundo o presidente, "trabalhou para tentar criminalizar a esquerda, o PT e o Lula". "O lado mentiroso da PF que fez inquérito contra mim, o lado canalha do MP e da força-tarefa."

Já Dirceu deixou a prisão após a juíza federal substituta Ana Carolina Bartolamei Ramos, da 1ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, ordenar sua soltura.

Porém, de acordo com a magistrada, como os recursos de Dirceu ainda precisam ser analisados por outras instâncias deixou de existir "qualquer outro fundamento fático para o início do cumprimento de pena", visto que uma antiga decisão de prisão preventiva havia sido suspensa pelo STF em um habeas corpus apresentado pela defesa do petista.

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