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Weintraub compartilha publicação que chama Bolsonaro de traidor, mas depois apaga

Pouco tempo depois, Weintraub apagou a publicação e se retratou

JC Online
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Publicado em 25/12/2019 às 21:56
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Pouco tempo depois, Weintraub apagou a publicação e se retratou - FOTO: Foto: Agência Brasil
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O ministro da Educação, Abraham Weintraub, republicou uma publicação de um youtuber que chama o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), de traidor por não ter vetado, como queria o ministro da Justiça, Sergio Moro, a criação do "juiz de garantias", ao sancionar o pacote anticrime. Depois do compartilhamento, Weintraub apagou a publicação e se retratou, dizendo que tinha se enganado.

>> Veja os principais pontos do pacote anticrime sancionados na íntegra por Bolsonaro

>> Entenda o que é 'juiz de garantias'

Confira a publicação

Abraham Weintraub republicou a postagem de Nando Moura, um youtuber que ficou conhecido nas redes sociais por defender a pauta conservadora e ser um dos perfis mais influentes dentro da rede de apoio a Bolsonaro no mundo virtual. Pelo Twitter, ele afirmou que Bolsonaro "traiu não só o ministro Sergio Moro, mas todo o povo brasileiro" ao sancionar a emenda. Nando afirma que "Não existe mais nenhuma justiça neste país". A postagem do youtuber foi uma das mais republicadas no dia e a hastag #BolsonaroTraidor ficou entre os assuntos mais comentados na rede social.

Projeto anticrime é sancionado por Bolsonaro com 25 vetos

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sancionou, com 25 vetos, o projeto de lei anticrime, apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro. Conforme o jornal O Estado de S. Paulo antecipou, a Casa Civil havia recomendado uma rejeição maior à proposta, tendo sugerido 38 vetos. Bolsonaro sancionou a nova lei nessa terça-feira (24), quando foi publicada uma edição extra do Diário Oficial da União.

pacote foi desidratado pelo Congresso e encaminhado para sanção de Bolsonaro no último dia 13. Um dos pontos mantidos pelo presidente foi a criação do 'juiz de garantias', contrariando o ministro Moro.

De acordo com esse trecho, um juiz deverá conduzir a investigação criminal, em relação às medidas necessárias para o andamento do caso, mas o recebimento da denúncia e a sentença ficarão a cargo de outro magistrado. Esse trecho foi classificado como uma proposta "anti-Moro", levando em conta a atuação do ministro quando era juiz da Lava Jato, em Curitiba.

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