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Pedro Correa embarca para Curitiba para prestar depoimento na Operação Lava Jato

Ex-deputado Pernambucano decolou às 6h15, num voo de carreira da Gol

Do JC Online
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Publicado em 13/04/2015 às 6:43
Foto: Guga Matos/JC Imagem
Ex-deputado Pernambucano decolou às 6h15, num voo de carreira da Gol - FOTO: Foto: Guga Matos/JC Imagem
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O ex-deputado pernambucano Pedro Corrêa já embarcou do Recife com destino a Curitiba, no Sul do Brasil, onde vai prestar depoimento no caso da Operação Lava Jato. Pedro cumpria pena no Centro de Ressocialização de Canhotinho, no Agreste de Pernmabuco, pelo caso do mensalão. No domingo, foi levado de Canhotinho para o Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Na madrugada desta segunda (13), a Polícia Federal o levou para o Aeroporto do Recife, onde embarcou às 6h15, num voo de carreira da Gol, para Curitiba. Deve chegar na capital parananense às 13h e vai direto carceragem da PF.

Segundo o gerente de comunicação da Polícia Federal, Giovanni Santoro, Pedro Correa embarcou algemas, porque paresentava estado emocional tranquilo, que não colocava em risco a integridade dos policiais e dos demais passageiros. No avião, ele foi escoltado por três policiais.

Pedro Corrêa deixou o Cotel por volta das 3h20, já levado por policiais federais. Foi levado direto para o departamento da PF localizado no aeroporto. Estava com uma mala e duas sacolas na mão. Chegou no aeroporto às 4h15 e entrou num portão de acesso restrito. Não teve contato com a imprensa.

Pedro Corrêa foi alvo da 11ª fase da Operação Lava Jato. A nora dele, Márcia Danzi Corrêa, e um ex-funcionário, Jonas Aurélio de Silva Leite foram ouvidos pela Polícia Federal de Pernambuco, que apura se eles atuaram como laranjas para receber dinheiro desviado da Petrobras.

O filho do ex-deputado, Fábio Corrêa Neto, prometeu processar o juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato.

Pedro Corrêa está preso em regime semi-aberto no Centro de Ressocialização do Agreste (CRA), em Canhotinho, onde cumpre pena após condenação no Mensalão.

Ele é acusado pelo ex-diretror da Petrobras Paulo Roberto Costa de ter recebido R$ 5,3 milhões desviados da Petrobras no esquema investigado pela Lava Jato.

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