Trabalhadores e sindicalistas convocados por movimentos sociais voltaram a se reunir no Recife, nesta segunda-feira (1º). Para celebrar o Dia do Trabalhador, o movimento concentrou um número visivelmente menor do que a manifestação da última sexta-feira (28), quando centrais sindicais protestaram contra o governo de Michel Temer e suas reformas econômicas.
O ato começou por volta das 9h na Praça Oswaldo Cruz, de onde seguiu até a Praça do Derby, na região central da capital. Os manifestantes, em sua maioria usando roupas vermelhas e com bandeiras da Central Unica dos Trabalhadores (CUT), gritavam palavras de ordem contra as reformas da previdência e trabalhista.
"O 1º de Maio é um dia de luta e de resistência. Dois dias depois da greve do dia 28, estamos de volta para lutar contra as reformas", afirmou o presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras. Ele disse que novas paralisações serão convocadas. "Teremos novas greves e por tempo indeterminado, enquanto Temer e seus aliados insistirem com as reformas", concluiu.
Os manifestantes marcharam pela Avenida Conde da Boa Vista, um das principais do centro. Muitos manifestantes se pronunciavam em defesa do ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, investigado pela Operação Lava Jato. Pouco antes do meio dia, os manifestantes fecharam os dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães, na altura da Praça do Derby, onde o ato foi concluído. A CUT, estimou público entre duas e três mil pessoas. A Polícia Militar não divulgou números.