Sempre que a falta de dinheiro estadual é abordada, o governador Paulo Câmara (PSB) ressalta o empenho de sua gestão em cortar gastos com o custeio da máquina administrativa para mostrar que tem feito por onde economizar. De acordo com os dados apresentados pelos governistas, o Plano de Contigenciamento de Gastos (PCG) tem alcançado resultado sem que isso signifique que a qualidade dos serviços oferecidos à população seja prejudicada.
“Cada uma das ações de contingência do gasto é feita com muito cuidado, sendo observado o serviço que é prestado, levando em consideração, inclusive, a melhoria da atividade. Cortar recursos não está diretamente atrelado à diminuição do serviço. Pelo contrário, implica em ter novos critérios de contratação, procurar soluções que sejam mais baratas, mas que proporcionem o mesmo efeito. Reduzir o que se pode reduzir”, enfatizou o controlador-geral do Estado, Rodrigo Amaro, responsável por coordenar o PCG.
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O governista explica que um comitê gestor está à frente do Plano de Contigenciamento de Gastos justamente para reduzir os danos decorrentes do corte na máquina pública estadual. “Quando há risco de descontinuidade de algum serviço essencial, os casos são examinados pelo Comitê Gestor de Contingenciamento, formado pelas secretarias de Administração, Fazenda, Planejamento, Controladoria Geral, Procuradoria Geral do Estado e Assessoria Especial do Governador”, explicou.
Atualmente, a meta do PCG é gerar uma economia de R$ 320 milhões ao Estado, mas Paulo Câmara já adiantou que esse número pode ser revisto ao longo do ano.