Votação

Câmara estabelece nova data para votação do projeto de transferência da Feira da Sulanca

Após ser adiado algumas vezes, proposta enviada pelo prefeito José Queiroz (PDT) será apreciada na terça que vem

Mariana Mesquita
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Mariana Mesquita
Publicado em 23/07/2015 às 17:53
Foto: Vladimir Barreto/Câmara Municipal de Caruaru
Após ser adiado algumas vezes, proposta enviada pelo prefeito José Queiroz (PDT) será apreciada na terça que vem - FOTO: Foto: Vladimir Barreto/Câmara Municipal de Caruaru
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O projeto de lei que quer a transferência da Feira da Sulanca deverá ser votado na próxima terça-feira (28), às 20h, durante uma reunião extraordinária da Câmara Municipal de Caruaru. Após ter gerado polêmica e ter sido adiado algumas vezes, o projeto 6940/2015 havia sido aprovado no último dia 21 pelas comissões parlamentares da Casa, após a proposta enviada pelo prefeito José Queiroz (PDT) ter recebido parecer jurídico. A comissão de Legislação e Redação de Leis rejeitou todas as oito emendas sugeridas pelos parlamentares para o projeto, alegando inconstitucionalidade, e enviaram para ser votado o projeto tal qual como recebido da prefeitura. 

 A definição da data de votação só ocorreu na manhã de hoje (23). Segundo o presidente da Cãmara, Leonardo Chaves (PSD), a data da reunião demorou para ser definida porque alguns vereadores estão fora de Caruaru e um deles se recupera de uma cirurgia.  “O fato de fazer a reunião na próxima terça será bom também para que os vereadores possam ler e rever o projeto”, avaliou.

Alguns vereadores vêm se posicionando conra o projeto e pedindo a ampliação da discussão sobre ele, caso de do líder da oposição, Antonio Carlos (DEM) e de Gilberto de Dora (PSB). Eles defendem inclusive a realização de uma consulta popular. Ao que tudo indica, porém, o projeto será votado sem mais demora. “Pedi, através de ofício, a realização de uma audiência pública, mas não fui atendido”, lamentou Antonio Carlos. 

Para ser aprovado, o PL necessitará de 16 votos favoráveis, o que representa 2/3 dos votos dos 23 vereadores.“Infelizmente, o prefeito tem maioria esmagadora e seremos voto vencido”, adiantou o líder da oposição.  Caso seja aprovado, o projeto será reencaminhado à prefeitura, que terá 15 dias para sancioná-lo. Se não for aprovado, porém, o projeto só poderá voltar à pauta de deliberações no ano que vem.

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