FINANÇAS

'A gente está muito apertado', diz Paulo Câmara sobre contas de Pernambuco

De acordo com o governador, a situação foi motivada pela crise vivida pelo País nos últimos anos

Marcelo Aprígio
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Marcelo Aprígio
Publicado em 21/01/2019 às 8:40
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
De acordo com o governador, a situação foi motivada pela crise vivida pelo País nos últimos anos - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Em entrevista à Rádio Jornal, nesta segunda-feira (21), o governador Paulo Câmara (PSB) admitiu que a situação financeira de Pernambuco não é boa em virtude da crise vivida pelo País. "A gente está muito apertado. Isso é uma realidade, porque os últimos anos foram anos de crise", disse Paulo.

Câmara afirmou ainda que a crise econômica exigiu que o governo se adequasse a uma receita menor e que, com os sinais de melhora da economia, é possível que Pernambuco atenda rapidamente as demandas da população. "A economia está melhorando um pouquinho. Temos que aproveitar isso e fazer com que as coisas em Pernambuco andem mais rápido", falou o governador.

Paulo afirmou também que o governo irá analisar despesas que podem ser cortadas e, também, buscar melhorias no serviço público sem aumentar os gastos."Isso é um exercício permanente que todo gestor público vai precisar fazer", disse ele. "Eu posso garantir que todo nosso planejamento é para que Pernambuco continue com o equilíbrio das contas. É algo muito importante garantir o salário do funcionalismo público, os serviços continuarem funcionando. Pernambuco não pode perder isso", continuou.

Transposição do São Francisco

À Rádio Jornal, o governador falou que, embora o canal da transposição do Rio São Francisco esteja pronto, em Pernambuco, as obras complementares ainda faltam ser concluídas. Segundo Paulo, somente após o término das obras, a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) irá buscar um acordo com a União para pactuação da conta do Estado em relação à água do Rio. "Tão logo elas [as obras] estejam prontas nós vamos pactuar com o Governo Federal essa conta, nós não vamos deixar de pagar", afirmou Paulo Câmara.

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