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Renan coloca 'Legislativo acima de interesses políticos partidários', diz Humberto

O petista ainda falou sobre o futuro do PT, o papel de ser oposição e a reforma da Previdência

Da editoria de Política
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Publicado em 31/01/2019 às 9:49
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O petista ainda falou sobre o futuro do PT, o papel de ser oposição e a reforma da Previdência - FOTO: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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Agora ocupando o cargo de líder do Partido dos Trabalhadores (PT) no Senado Federal, o senador reeleito Humberto Costa (PT) lançou elogios em entrevista à Rádio Jornal, na manhã desta quinta-feira (31), ao atual presidente da Casa Renan Calheiros (MDB). Em seus momentos de fala, o petista comentou que uma das qualidades de Renan é colocar o poder legislativo à frente do Executivo e do Judiciário. A eleição para à presidência do Senado acontece na próxima sexta-feira (1º).

"Na verdade o que me parece de positivo em Renan é o fato que ele é alguém que, quando exerce a função, o Poder Legislativo fica acima a interesses políticos partidários", disse.

Humberto continuou e fez críticas ao momento atual em que o Congresso Nacional vive. "Precisa ser alguém que garanta a autonomia, nós passamos quatro anos com dois governos que eram frágeis, que foi o de Dilma e o de Temer, se nós continuarmos com esse executivo, o Congresso Nacional vai ser subordinado ao Executivo e acuado pelo Judiciário", acrescentou.  

Humberto Costa foi reeleito senador da República pelo Estado de Pernambuco com 1,713 milhões de votos, na chapa encabeçada pelo governador reeleito Paulo Câmara (PSB), e ao lado do também candidato ao Senado, Jarbas Vasconcelos (MDB). A chapa inteira saiu vitoriosa nas eleições de outubro de 2018.

Oposição e decisões

Quando questionado qual seria o papel do partido na posição de oposição, Humberto afirmou que foi a forma que a população decidiu e que a sigla petista corresponderá de maneira adequada. 

"Na democracia nós temos que são definidos pelo próprio povo. No caso do PT e de outros partidos, o povo entendeu que o nosso papel precisa ser o de oposição, nós vamos trabalhar nessa linha. Vamos nos posicionar nas medidas que eles (governo Bolsonaro) forem tomar.  Isso vai gerar situações que podem causar confluências mas também trará muitos momento de divergências. Não é bom para o Brasil que a situação piore para os brasileiros", explicou. 

O petista ainda disse que a reforma da Previdência é inevitável, mas que será necessário adequar da melhor forma que não prejudique os brasileiros. "Nós vamos defender do nosso ponto de vista do que é possível para reformar a Previdência, mas de melhor maneira possível que não afete a vida dos trabalhadores". 

Confira a entrevista completa:

 

 

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