Na manhã desta sexta-feira (08), o senador Humberto Costa (PT), em entrevista à Rádio Jornal, voltou a afirmar que há uma necessidade de ser realizada a reforma da Previdência, mas de uma maneira diferente do que o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) está propondo.
"No governo Lula fizemos uma reforma da Previdência. Sim é uma necessidade, já que com o tempo varias reformas vão ser feitas. Não podemos como o governo atual e como o governo de temer estão querendo fazer, que é desse lado das despesas. Outra questão relevante é que não se vai fazer uma previdência alto sustentável se não estivermos investindo no emprego para que as contribuições possam se dar", disse.
O petista ainda afirmou que os governadores, tanto do PT quando de outros partidos, estão preocupados sem relação a previdência que envolvem os servidores públicos.
"Na verdade os governadores em modo geral e não só do PT, tem uma problemática que é sobre as questão dos servidores públicos. Agora as distorções de altas aposentadorias, dos privilegiados, todos os governadores irão apoiar",acrescentou Humberto.
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Papel da oposição
Na entrevista concedida na última quinta-feira (31), quando questionado qual seria o papel do partido na posição de oposição, Humberto afirmou que foi a forma que a população decidiu e que a sigla petista corresponderá de maneira adequada.
"Na democracia nós temos que são definidos pelo próprio povo. No caso do PT e de outros partidos, o povo entendeu que o nosso papel precisa ser o de oposição, nós vamos trabalhar nessa linha. Vamos nos posicionar nas medidas que eles (governo Bolsonaro) forem tomar. Isso vai gerar situações que podem causar confluências mas também trará muitos momento de divergências. Não é bom para o Brasil que a situação piore para os brasileiros", explicou.
O petista ainda disse que a reforma da Previdência é inevitável, mas que será necessário adequar da melhor forma que não prejudique os brasileiros. "Nós vamos defender do nosso ponto de vista do que é possível para reformar a Previdência, mas de melhor maneira possível que não afete a vida dos trabalhadores".