Cuba

Santuário submarino atrai mergulhadores a arquipélago cubano

Jardines de La Reina oferece pelo menos 50 pontos para a prática do mergulho recreativo em arrecifes intocados. Tubarões são maior atração

Mona Lisa Dourado
Cadastrado por
Mona Lisa Dourado
Publicado em 28/09/2014 às 10:18
Noel Lopez/Divulgação
FOTO: Noel Lopez/Divulgação
Leitura:

As condições ideais de temperatura, visibilidade e preservação ambiental fazem de Jardines de la Reina uma das melhores regiões de mergulho do mundo. São pelo menos 50 pontos indicados para a prática. Mas para explorar bem os tesouros guardados sob essas águas, o ideal é ter o mínimo de autonomia.

Mergulhadores mais experientes podem descer até 40 metros de profundidade na companhia dos principais anfitriões locais. Tubarões caribenhos de recife e silkys estão presentes na maioria das imersões. Normalmente, mantêm uma distância respeitosa, embora uns mais curiosos às vezes se aproximem para interagir. “Não há perigo, porque estamos num ambiente em equilíbrio. Basta tomar os cuidados básicos, como estar tranquilo na água e não fazer movimentos bruscos”, diz o instrutor Noel Lopez, que há 20 anos guia mergulhadores em Cuba.

Noel Lopez/Divulgação
Colorido do fundo do mar atrai mergulhadores a Jardines de La Reina - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Inúmeras espécies de coral, como os cilíndricos e chifres-de-alce, estão preservados no arquipélago - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Peixes, moluscos e crustáceos de variadas espécies chamam a atenção dos mergulhadores - Noel Lopez/Divulgação
Mona Lisa Dourado/JC
Entre uma e outra imersão, pausa para descanso é na praia de Boca de Piedra - Mona Lisa Dourado/JC
Mona Lisa Dourado/JC
Na Praia de Boca de Piedra, chamada de Galápagos do Caribe, vistante interage com iguanas e jutías - Mona Lisa Dourado/JC
Noel Lopez/Divulgação
Pelo menos 251 espécies de peixes habitam Jardines de La Reina - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Tubarões caribenhos de recife e silks são as espécies mais comuns - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Colorido dos peixes é hipnotizante - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Barracuda é uma das espécies mais avistadas - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Mergulhadores descem a até 40 metros de profundidadde - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Corais abrigam diversidade da vida marinha - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Mero exibe bocarra - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Beleza da Água-viva esconde perigo de tocá-la - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Preservação dos arrecifes é possível graças ao isolamento de. Jardines de La Reina - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Há paredões de corais que chegam a 600 metros de extensão - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
No ambiente em equilíbrio mergulhar com os tubarões é seguro - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Arraias também são comuns nessas paragens - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
Presença de cardumes de tubarões atesta saúde dos arrecifes - Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação
Noel Lopez/Divulgação
- Noel Lopez/Divulgação

O empresário dominicano José Orsini, 59 anos (40 de mergulho), é um dos seus clientes assíduos. Com a experiência de quem já percorreu paisagens submarinas do Atlântico ao Pacífico, ele garante que não há lugar “tão virgem” como os Jardines. “Agora mesmo estávamos com 15 tubarões”, entusiasma-se numa das paradas para descanso, lembrando que a abundância do animal é um dos indícios mais evidentes da saúde dos arrecifes e da vida marinha em geral. Como têm período de gestação prolongado e poucas crias, os tubarões são altamente vulneráveis à pesca. Devidamente protegidos, se tornam bem mais interessantes ao turismo.

Quem não se aventura a mergulhar com eles, pode observá-los de cima da lancha em alguns pontos. A extrema transparência da água permite apreciar com clareza a cartilagem sedosa dos mais de 40 que cruzam o barco.

Não são os únicos a causar frenesi. A guasa, apelido de um gigantesco mero de até dois metros de cumprimento, também impressiona. Tanto quanto os formatos inimagináveis de corais, com destaque para o chifre-de-alce. Ameaçado de extinção em outras partes do Caribe, nos Jardins exibe-se em pleno vigor, ao lado dos pétreos, cilíndricos, abanicos, gorgônias e octocorais.

Nesse animado passeio pelo fundo do mar, ainda é possível topar com lagostas, polvos, tartarugas e crocodilos-americanos (!). Estes últimos não deram o ar da graça durante a nossa incursão. Fica para a próxima.

Últimas notícias