Permitir o cretino é apoia-lo. Num país sério, governador do DF já estaria preso

O cretino não age sozinho, porque é covarde em sua natureza. Existe uma rede de financiamento e conivência que garante a liquidez dos atos terroristas que foram impetrados neste domingo em Brasília
Igor Maciel
Publicado em 08/01/2023 às 18:39
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr


Este é o momento na História do Brasil em que os adultos precisam ser separados das crianças. Ato seguinte, os cretinos precisam ser separados entre os adultos e, sobre eles, a lei precisa ser aplicada.

Porque o cretino de hoje é a fonte de toda desordem futura e precisa ser combatido como quem impede a chegada dos ratos numa casa de bolos. Dê espaço para eles se espalharem e o sossego fica no passado.

O cretino não age sozinho, porque é covarde em sua natureza. Existe uma rede de financiamento e conivência que garante a liquidez dos atos terroristas que foram impetrados neste domingo em Brasília.

Se o Brasil for um país sério, já na manhã desta segunda-feira (09) o governador do DF deveria acordar numa carceragem da Polícia Federal.

Ele foi avisado, ele foi alertado, ele quase viu pessoas implorando para que não colocasse o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro, Anderson Torres, como secretário de Segurança do DF.

Insistiu, e no oitavo dia do ano acontece isso.

Ibaneis Rocha (MDB) tentou se salvar exonerando o secretário, no meio da confusão. Mas, antes disso, a Polícia Militar, cujo comandante é o governador, escoltou os ônibus entupidos de cretinos fundamentais disfarçados de manifestantes pelas ruas da Capital Federal.

Em seguida, eles invadiram e vandalizaram as sedes dos três poderes.

Foi decretada intervenção federal no DF. É pouco. Se o governador não terminar preso, fez-se ainda muito pouco. Se o ex-secretário Anderson Torres não terminar preso, fez-se muito pouco.

Isso se ele voltar dos EUA, onde está de “férias”. Sim, ele assumiu a secretaria de Segurança do Estado e viajou para os EUA, onde está o ex-chefe Bolsonaro, bem no período em que aconteceu o ato terrorista.

Se não houver ao menos algumas centenas de prisões de membros desse grupo, fez-se pouco.

Basta um cretino subir numa mesa e dar um berro para que milhares de outros cretinos se unam a ele berrando também. Ou se aniquila, com a lei, a origem do problema, ou a ordem nunca mais será a mesma.

Os cretinos são uma minoria violenta que faz barulho, por isso costumam trazer prejuízo. Cada imbecil que sobe à mesa e grita pelos comparsas, alastra o problema.

É preciso identificar quem está colocando as mesas lá.

Os terroristas neste domingo chegaram em dezenas de ônibus, a maioria com origem no MS, e foram escoltados pela PM. Quem pagou pelos ônibus? Quem colocou gasolina? Se não se identificar e prender os financiadores desses atos, estaremos dando o espaço que querem os ratos para sujar a massa do bolo por muitos e muitos anos.



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