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Cena Política

Por Igor Maciel
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Venezuela: tudo é possível quando a cretinice está em posição de poder

Confira a coluna Cena Política desta sexta-feira (8)

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Igor Maciel

Publicado em 07/12/2023 às 20:00
O datador Nicolás Maduro e mapa - ZURIMAR CAMPOS / VENEZUELAN PRESIDENCY / AFP

 

O “muy amigo” do presidente Lula (PT), o ditador da Venezuela Nicolás Maduro, tem tudo para constranger o Brasil internacionalmente se a diplomacia brasileira e o Ministério da Defesa não souberem lidar adequadamente com o possível conflito na Guiana.

Por enquanto, a postura pacífica e sensata brasileira tem sido adotada.

Mas é preciso estar pronto para todas as possibilidades. Quando a cretinice está em posição de poder, é obrigação da sensatez estar preparada até para a mais absurda hipótese de ação.

Invasão

E a hipótese de uma invasão venezuelana nem é mais considerada tão absurda assim. Tanto que os EUA anunciaram que vão fazer um exercício militar aéreo exatamente na região que Maduro diz ter “anexado” e até mostrou mapas. Era tudo o que o Brasil não queria.

O país está pleiteando uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. Como explicar que não consegue cuidar do próprio quintal e precisa que os EUA venham resolver?

Bravata?

Outro problema é a infraestrutura brasileira para chegar até lá. Em artigo recente, o general de divisão da reserva Otávio do Rêgo Barros, escreveu artigo no qual faz um alerta importante sobre a Venezuela e a capacidade de logística militar do Brasil.

“E quando não for bravata?”, questiona o militar pernambucano.

Logística

Para enviar vinte blindados à fronteira com a Venezuela, esta semana, o Brasil vai precisar de 20 dias por causa da falta de estradas e precariedades de acesso.

O general tem razão. Nesse ritmo, e com a força militar da Guiana sendo menor do que o efetivo policial de Pernambuco, mesmo que o Brasil queira ajudar, haverá tempo para umas três guerras antes que os brasileiros cheguem ao local por terra.

Caruaru

Numa conversa recente, uma fonte da coluna afirmou que a governadora Raquel Lyra (PSDB) deveria apoiar o atual prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), em sua reeleição. Segundo esta fonte, mesmo não estando satisfeita com a postura do seu antigo vice desde que assumiu a gestão da Capital do Agreste, a governadora estava disposta a olhar para o futuro.

Havia apenas um risco: se ele saísse do PSDB para um partido que não faz parte da base dela. E ontem ficou bem claro que Rodrigo vai fazer exatamente isso.

Saindo

Rodrigo Pinheiro vai sair do PSDB para o Republicanos. O acerto foi feito com o ministro Sílvio Costa Filho, que lidera o partido em Pernambuco. Recentemente, Raquel Lyra atraiu o PSD (de André de Paula) para sua base em Pernambuco. Há conversas bem adiantadas com o MDB e com o PDT para que aconteça o mesmo.

Liberou

Esta fonte que conversou com a coluna diz que PDT e MDB, na verdade, já estão acertados com Raquel, e os anúncios serão feitos em algum momento do ano que vem. Além disso, a informação é que alguns acenos foram feitos entre Republicanos e Palácio do Campos das Princesas, mas com este não houve avanço.

A entrada de Rodrigo no partido acaba liberando a governadora para apoiar outro nome em Caruaru na eleição municipal, já que o seu partido não teria candidato.

Opções

Torna-se mais provável, com isso, uma aliança entre Raquel Lyra e o grupo de José Queiroz (PDT) que já foi prefeito de Caruaru por quatro vezes e pretende disputar o quinto mandato.

Existe a possibilidade também de ela lançar um novo nome, com a ideia de oxigenar a política local.

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