Apesar da “guerra” à esquerda, o governo de Jair Bolsonaro mantém em postos importantes, de segundo e
terceiro escalões, figuras nomeadas nos governos do PT de Dilma e até de Lula, além dos que se fingem de
mortos em seus cargos desde o governo de FHC e até Michel Temer. Regina Duarte revelou esta semana que
encontrou na sua secretaria de Cultura assessores ocupando os mesmos cargos desde Ernesto Geisel.
Há um levantamento da Secretaria de Governo indicando dezenas de cargos nas mãos de partidos de
oposição, como o PT, PDT e PSDB. Na hora de fechar acordo envolvendo cargos no governo Bolsonaro, o
“Centrão” vai descobrir que já ocupa muitos deles e nem sabia. Líderes admitem que vários dos egressos dos governos de Dilma, Lula e Temer colaboram com o atual governo, mas muitos o sabotam.
O problema é que o governo assumiu sem quadros qualificados para tocar a gestão e foi mantendo os que
ocupavam cargos de confiança.
Levantamento exclusivo do Paraná Pesquisa para o site Diário do Poder e para esta coluna mostra que os
brasileiros estão rigorosamente divididos sobre os efeitos da crise da covid-19 em sua qualidade de vida.
Tudo continua igual para 47,5% e piorou para 47,6%. Apenas 1,8% dos entrevistados disse que a vida “melhorou”. Outros 3,1% não souberam ou não quiseram opinar. A pesquisa foi realizada entre 4 e 5 deste
mês.
O grupo que mais acredita que a vida melhorou são jovens de 16 a 24 anos: 3%. Também é o grupo para quem a vida menos piorou: 44,6%.
Dos que têm ensino médio, 51% acham que a vida piorou, mas para 54,5% de quem completou ensino
superior tudo “permaneceu igual”.
O instituto Paraná Pesquisa ouviu 2.267 brasileiros em 180 municípios dos 26 estados e do Distrito Federal.
João Doria tucanou o “e daí?” do presidente Jair Bolsonaro. Quando questionado sobre as falhas no isolamento social em comunidades pobres, ele deu de ombros: “lamento, mas é impossível”.
O Congresso mostrou que não guarda rancor da Polícia Federal, que visitou muitos deles ao amanhecer: simplesmente excluiu a categoria daquelas que terão salários congelados, mas o presidente deve vetar.
Entre os países com mais casos, os EUA levaram 16 dias para pular de mil para 100 mil casos confirmados,
Espanha 23 dias, Alemanha 28, Itália 30, França 31, Reino Unido e Rússia 33. No Brasil, foram 43 dias.
'Enfrentaremos com coragem e destemor”, Rolando Alexandre de Souza, novo diretor da Polícia Federal, em carta aos policiais.
O PSB gostou de o STF barrar a medida provisória autorizando o compartilhamento de dados de operadoras
de telefonia com o IBGE, durante a pandemia. Como São Paulo faz para monitorar o isolamento.
Em vez de agir para combater a propagação e ajudar quem sofre com doenças raras, o Congresso decidiu se
iluminar de roxo para “conscientizar as pessoas sobre a existência” das doenças. É o fim.