Maia quer aglomerar 3 mil em eleição presencial
O ainda presidente da Câmara, Rodrigo Maia, continua com a estranha insistência de eleição presencial da nova Mesa Diretora, em local fechado, apesar da pandemia de coronavírus. Os 513 deputados, além de assessores e servidores, somados, chegam a 3 mil pessoas que voltarão aos estados como possíveis vetores de contaminação. Maia usa os microfones e redes sociais para “defesa do isolamento” e criticar aglomerações. Mas agora quer impor aglomeração na própria Câmara.
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Que pandemia?
Maia disse há dias que “ninguém ficaria” contra votação presencial: “Defendemos e queremos que os deputados estejam em Brasília”.
Única explicação
Parlamentares contrários à ideia afirmam que Maia deve acreditar que eleição presencial pode beneficiá-lo e ao seu pupilo, Baleia Rossi.
Boris Johnson
Com o triplo da população, o Brasil tem tido número de casos bem menor ao do Reino Unido, onde a “nova variante” da covid levou vários países a proibirem seus voos. Mas ontem o primeiro ministro mala Boris Jonhson proibiu voos do Brasil alegando a “variante brasileira”. Que variante?
Risco
O sistema de informática da Câmara já tem disponível um sistema para fazer a votação remota, que Maia cogita apenas para o “grupo de risco”.
Faltou dignidade
Outro mala, Emmanuel Macron divulgou em 2019 foto de 20 anos atrás, do Peru, como “prova” da “Amazônia em chamas no Brasil”. O francês sabia que havia mentido, mas não teve a dignidade de pedir desculpas.
Apreensão geral
Servidores da Câmara, apreensivos, afirmam que o interesse político na eleição passou por cima do sanitário e vai colocar muitas vidas em risco
Bolsomacri
“Fora do binômio reformas-privatizações não há salvação”, adverte o cientista político Paulo Kramer sobre os desafios da economia, “e se Bolsonaro não se convencer disso, vai virar o Maurício Macri da vez.”
Frase
"Temos que comemorar” - Presidente da Frente Nacional dos Prefeitos, Jonas Donizette, sobre a informação do ministro da Saúde de que a vacinação começa dia 20.
Era o que faltava
Era o que faltava Turquia e Indonésia são elogiados no Brasil por adotarem a Coronavac. Esqueceram rapidinho que são países sob regimes autoritários, sem agências reguladoras independentes, como a Anvisa brasileira.
Rapidinha
Completa 100 anos nesta sexta-feira o “Governo dos Cinco Minutos”, em Portugal, quando o presidente do Francisco Fernandes Costa foi nomeado para o cargo e derrubado no mesmo dia.
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