A Petrobras se locupleta da lógica do mercado, sobretudo para se blindar de "interferências", mas não se submete à lei de mercado mais saudável e preciosa: a concorrência. Do alto de sua experiência, o ex-ministro e consultor Delfim Netto está convencido de que a solução para a polêmica envolvendo combustíveis seria resolvida revogando-se a proibição para importar combustíveis. "A Petrobrás precisa ser submetida a concorrência", aconselha o professor. Só a concorrência derruba preços. O Cade, que atua contra os cartéis, fez várias recomendações para o setor de combustíveis, incluindo extinguir a proibição de importação. A Constituição poupa a Petrobras da concorrência, com o monopólio na lavra e refinação do petróleo e importação ou exportação de derivados. Quando roubada, como na era PT, ou vítima de má gestão, a Petrobras esquece o mercado e recorre ao Tesouro Nacional para cobrir prejuízos. O cartel (ou "máfia", como preferem donos de postos) das distribuidoras de combustíveis também se beneficia da falta de concorrência no setor.
No dia em que o Brasil ultrapassou a marca de 7 milhões de doses de vacinas contra o coronavírus aplicadas, o Our World in Data confirmou que o ritmo brasileiro é cerca de 23% melhor que a média mundial. De acordo com a plataforma que monitora tanto a evolução da pandemia quanto da imunização, 3,27% da população brasileira já recebeu ao menos uma dose, enquanto a média mundial de imunização é de 2,67%. O Brasil superou média de 250 mil doses diárias aplicadas. Nessa toada, em menos de duas semanas teremos mais vacinados que infectados. Sexto país no número de vacinados, o Brasil deve ultrapassar Israel esta semana e se tornar o quinto, atrás de EUA, China, Reino Unido e Índia. Israel lidera a vacinação proporcional entre os países com mais de cinco milhões de habitantes: 85%. Em 2º estão os Emirados Árabes com 56%.
Autorizado pelo STF, o Ministério da Mulher completou a revisão de 25% de 2,5 mil anistias a ex-cabos da Aeronáutica. Dos 635 processos vistos, apenas 23 foram mantidos após comprovadas perseguições políticas. O fim da farra representa economia, até agora, de R$86 milhões anuais.
O telefone tocou, era Bolsonaro: "Pronto para nova missão?" Joaquim Silva Luna reagiu sem hesitar: "Estou sempre pronto a servir a Pátria!" Ouviu uma risada de satisfação e o convite para presidir a Petrobras.
Em vez de cobrar da Ford o devido pagamento dos direitos trabalhistas, a incorrigível Justiça do Trabalho proibiu demissões. Não por acaso a própria Ford escolheu não permanecer no Brasil e tantas outras empresas pensam cem vezes antes de contratar ou investir neste País.
Os jornalões ignoraram, mas os investidores da Petrobras certamente foram influenciados também pelo incêndio de uma hora e meia em uma plataforma (P-48) da Bacia de Campos, no fim de semana.
A queda nas ações da Petrobras não decorre da troca no comando da estatal, mas de especuladores que viram oportunidade para lucrar mais. É só lembrar que algo só é vendido quando há quem queira comprar.
Em dois anos de Itaipu, o novo presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, promoveu economia de R$2,5 bilhões. Fechou a inútil sede em Curitiba e concentrou o trabalho na sede de fato, em Foz do Iguaçu. Cortou luxos, como carros oficiais, e patrocínios distribuídos sem dó.
A expectativa em São Paulo é do anúncio, nesta quarta (24), de toque de recolher em parte da noite e a madrugada, como em outros estados, na guerra contra covid. Espera-se que Doria não viaje de férias outra vez.
Impressiona especialistas como Murilo Hidalgo, presidente do Paraná Pesquisas, o fato de o eleitor de Jair Bolsonaro não o abandonar, assim como ele parece governar para esse contingente. A pancadaria é inclemente, mas o presidente continua liderando pesquisas para 2022.
"Será um marco histórico nas finanças públicas do País" - Presidente da Câmara, Arthur Lira, sobre as PECs do Pacto Federativo e Emergencial