O mineiro Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, deve abandonar seu atual partido, o DEM, para se filiar ao PSD no próximo mês de outubro. O ato de filiação deverá ser festivo, em convenção partidária, e marcará o início de sua campanha à Presidência da República. A ideia original foi do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, quem primeiro se convenceu da viabilidade da candidatura presidencial de Pacheco. A ideia central do projeto é fazer de Rodrigo Pacheco o cabeça de chapa presidencial, com apoio dos partidos que rejeitam Bolsonaro e Lula. As pesquisas mostram rejeição elevada tanto de Bolsonaro quanto de Lula, à volta de 50%, daí a certeza da viabilidade de um terceiro nome. Kassab defende que é hora de fazer política para construir essa opção de centro viável, que na sua avaliação deve ser Rodrigo Pacheco. Detalhe importante é que o presidente do Senado não é obrigado a deixar o cargo para fazer sua campanha pelo Palácio do Planalto.
O País ultrapassou ontem a marca de 115 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas na população em geral. Já obtiveram ao menos uma dose de vacina mais de 84,3 milhões de pessoas, que representam mais de 40,1% da população geral ou 53,3% da população vacinável (brasileiros com 18 anos ou mais). No total, quase 31 milhões de habitantes estão completamente imunizados (14,7%) com duas doses ou uma dose Janssen, que requer só uma dose para a imunização. A vacina Janssen (Johnson&Johnson) já foi aplicada em mais de 2,55 milhões de brasileiros e representam 2,8% do total aplicado. A vacina Fiocruz/AstraZeneca é o imunizante mais aplicado no País, 46,4% das mais de 115 milhões de doses, diz o Ministério da Saúde. Mais de 10,5 milhões de doses da vacina Pfizer/BioNTech foram administradas Brasil afora, são 9,8% das vacinas do País.
Ao registrar que falta "apoio de gente importante" à impressão do voto, Bolsonaro piscou. Admitiu seu progressivo isolamento político. Ele percebe que as pessoas tentam se descolar do grupo que lidera. Só não percebeu ainda que é hora de fazer política, não de distribuir insultos.
A morte do embaixador Paulo Tarso Flecha de Lima, ontem, em Brasília, fez lembrar seu papel na transformação da nossa diplomacia, hoje uma das mais respeitadas do mundo. É uma grande perda para o Brasil.
Após mandar um "depois dizem que sou grosso", o presidente Jair Bolsonaro tentou, sem êxito, nessa segunda (12), fazer os jornalistas rezarem com ele um "Pai Nosso". Até puxou a oração, mas foi inútil.
Sempre que Bolsonaro defende a indicação de alguém "terrivelmente evangélico" para o STF, tem sempre quem lembre que o Estado é laico. Exceto pelo crucifixo que há décadas está no salão de sessões do STF.
O ex-ministro Delfim Netto continua muito confiante no PIB de 5% este ano. "É um ótimo número", disse. Mas observou que "o governo é tão ruim que a economia resolveu funcionar de maneira independente".
A brasileira Taurus lançou um fuzil "T4" que lembra muito, para dizer o mínimo, o russo AK-47, de 1946, conhecido por "Kalashnikov", sucesso até hoje, usado por quadrilhas e grupos terroristas de todo o mundo.
"Promoverá uma grande geração de emprego e renda" - Presidente da Câmara, deputado Arthur Lira, sobre a reforma tributária em análise.