O presidente Jair Bolsonaro não é exatamente especialista na guerra de comunicação, mas dá seus tirinhos. Seu feito mais recente é colocar a oposição e todos os críticos, inclusive os ativistas da mídia, para divulgar sua intenção de aumentar os salários dos servidores federais, ainda que o ataquem pela iniciativa. Aconteceu o que ele queria. No Planalto, a avaliação é que muitos dos críticos do aumento estariam apenas preocupados com os eventuais ganhos eleitorais do presidente. A "sacada" de Bolsonaro ocorreu durante a visita Dubai. Aproximou-se dos jornalistas e os surpreendeu, garantindo as manchetes do dia. Político experiente, o presidente sabia que os críticos se encarregariam de espalhar que, no que depender dele, os servidores terão aumento. Nada estava combinado. Até o líder do governo e relator da PEC dos Precatórios, Fernando Bezerra (MDB-PE), desdenhou da promessa.
O Brasil chega nesta sexta-feira (19) à impressionante marca de 300 milhões de vacinas contra covid-19 aplicadas, segundo dados do portal de monitoramento vacinabrasil.org. Ao todo, o governo federal aplicou ao menos uma dose em cerca de 163 milhões de pessoas, equivalente a 76,4% da população. Além disso, 128 milhões (60%) de brasileiros estão com ciclo vacinal completo e 13 milhões já têm dose de reforço. São 18 Estados e o DF que superaram a marca de 50% da população com ciclo vacinal completo, mantendo a covid sob controle. O Amapá tem a menor proporção de imunizados, 34,8%, e ainda assim é um sucesso comparado ao continente africano, com apenas 6,7%. A expertise brasileira em vacinação tem sido fundamental e o Brasil já vacinou mais que Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França etc.
Para Wilson Pedroso, coordenador da campanha do governador de São Paulo, João Doria, nas prévias do
PSDB, a tentativa de diminuir o valor do voto dos tucanos-eleitores de SP pelo gaúcho Eduardo Leite é "desdém". "Nosso adversário revela ser seletivo", disse Pedroso.
Procurando explicação para a atitude abusiva do presidente da CCJ, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a senadora Simone Tebet (MDB-MS) citou "cargos públicos que foram dados ou que não foram dados". Há suspeitas ainda mais graves, que deveriam ser investigadas.
Além da molecagem de Alcolumbre, recusando-se a pautar votações na CCJ, impressiona a falta de autoridade e de liderança do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Sua omissão é constrangedora.
Lasier Martins (Pode-RS) ficou "perplexo" com a afirmação do ministro Dias Toffoli sobre o "poder moderador" do STF. "Sem votos, o ministro quer que o STF seja superior aos outros poderes", disse o senador.
A Comissão de Relações Exteriores do Senado marcou para a quinta-feira (25) a sabatina de dez indicados para embaixadas brasileiras mundo afora, incluindo China, Espanha, Colômbia e Equador.
O uso da energia solar no Brasil segue em franca expansão e parece um tsunami, passando por cima do
lobby. O setor informa que o Sol já é responsável por 12 gigawatts gerados, alta de 10% em um mês.
"Existem pessoas boas no Centrão", Sergio Moro, em campanha, fazendo aceno para os políticos dos partidos de centro que tanto criticava