França provoca Bolsonaro e alicia políticos que se prestam ao papel de auxiliar no desrespeito ao Brasil

"A embaixadora Brigitte Collet mantém algum diálogo com o Itamaraty, mas fez da embaixada um espaço aberto a saraus oposicionista". Leia a opinião de Claudio Humberto
Cláudio Humberto
Publicado em 08/12/2021 às 7:17
Lula e Macron Foto: REPRODUÇÃO TWITTER


Deputados e senadores votarão os vetos presidenciais, mas todos só pensam naquilo: uma forma de derrubar o veto de Jair Bolsonaro ao Fundão Eleitoral bilionário. Eles aprovaram retirar R$ 5,7 bilhões do Tesouro Nacional para financiar as próprias campanhas, mas o presidente vetou, reduzindo o valor para menos da metade. Porém, os líderes partidários planejam votar esse veto presidencial no apagar das luzes, usando outros temas polêmicos para desviar a atenção. Estava tudo certo para a análise de grande número de vetos, nessa terça (7), após reunião de líderes. O acordo foi desfeito subitamente. Temas como privatização da Eletrobrás e crimes contra a democracia tinham análise prevista. Decidiram misturar tudo nas últimas sessões. Os parlamentares querem serviço completo: Fundão Eleitoral bilionário e volta da intragável propaganda eleitoral no rádio e na TV.

França provoca Bolsonaro

A França estabeleceu relações conflituosas com antigos aliados. Em relação ao Brasil, o irritadiço presidente Emmanuel Macron fixou um padrão de hostilidade quando Jair Bolsonaro se referiu à estética da primeira-dama. O embaixador francês Michel Miraillet virou um atleta do Twitter, incensando narrativas de oposição e chamando Bolsonaro para a briga, desde após a recusa de cancelar uma ida ao barbeiro para receber, fora da agenda, o chanceler francês Jean-Yves Le Drian. Isolado em Brasília, o embaixador Miraillet foi substituído pela ativista Brigitte Collet, sem mudanças na orientação de maximizar os atritos. A embaixadora Brigitte Collet mantém algum diálogo com o Itamaraty, mas fez da embaixada um espaço aberto a saraus oposicionistas. Além da recente bajulação ao ex-presidiário Lula, a França alicia políticos que se prestam ao papel de auxiliar no desrespeito ao Brasil.

Há esperança

Muita gente correu para o divã do analista, após o anúncio de que Jair Bolsonaro venceu, no voto popular, a escolha de Personalidade do Ano da revista Time. Não precisam desesperar: a palavra final será dos editores da publicação, certamente hostis ao presidente brasileiro.

Com os militares

Irônico, Bolsonaro mandou um "parabéns TV Globo, sempre ao lado dos militares", ao lembrar a primeira transmissão a cores, na Festa da Uva de Caxias do Sul (RS), durante o governo Emílio Médici, em 1972.

Luiz quem?

Ignorado, o ex-ministro Luiz Mandetta ficou num canto, no evento de filiação do deputado Felipe Rigoni ao União Brasil. Nem sequer foi chamado ao palanquinho das figuras mais importante do partido.

Sem pânico

Com vacinação em massa e flexibilização gradual, o Brasil segue dando exemplo ao mundo. Segundo o Conass, em uma semana, a média de mortes por covid caiu 17%, de 231 para 191.

Vai causar

A rede social de Donald Trump, Truth ("Verdade"), ainda não está no ar, mas o grupo de mídia e tecnologia criado pelo ex-presidente recebeu novo aporte financeiro de mais US$ 1 bilhão de investidores.

Bye, bye

A pandemia e a crise provocaram disparada na emigração. Levantamento do Colégio Notarial do Brasil, indica que subiu 67% a validação de documentos de brasileiros para viver no exterior.

Frase

Líderes conservadores que lutam pela liberdade seguem em alta" - Deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre seu pai "Personalidade do Ano" da Time

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