A visita a Nova York e Miami do ministro da Economia, Paulo Guedes, animou investidores e autoridades internacionais interessadas no Brasil. Ele fez palestras para investidores, executivos e funcionários de grandes empresas (brasileiras e estrangeiras), think-tanks etc. "A mensagem foi muito bem recebida", avaliou para a coluna um empresário brasileiro que assistiu a palestra do ministro. "No mundo empresarial, entre investidores, a leitura (sobre o Brasil), é diferente do noticiário", destacou. O ministro abriu palestra com o aviso: "vocês estão muito mal-informados sobre o Brasil". Apresentou resultados de privatizações e investimentos. Guedes tratou dos planos de privatização e modernização da economia, com destaque para leilões já realizados, como aeroportos e portos. Impressionou a plateia os valores de investimentos que o governo brasileiro atraiu: "são dois Planos Marshall", comparou Guedes. A redução do IPI em 25%, determinada pelo governo, foi medida muito elogiada durante a visita de Paulo Guedes aos EUA.
O experimentado ex-presidente da Câmara e ex-ministro Aldo Rebelo acha correta a equidistância do Brasil na guerra na Ucrânia. Sustenta que "não podemos internalizar conflito dos outros" e elogia a atitude da diplomacia brasileira de priorizar interesses do País, lembrando que a Rússia é maior fornecedor de fertilizantes do agronegócio. Ex-PCdoB e ministro da Defesa do governo Lula, Rebelo realça que o Brasil "sempre foi parte da solução, não do problema", na defesa de solução negociada. "As pessoas no Brasil têm memória curta e seletiva", disse ele à Rádio Bandeirantes, sobre críticas a Jair Bolsonaro por visitar a Rússia. O ex-ministro também recordou que todos os ex-presidentes brasileiros, de FHC a Michel Temer, realizaram visitas oficiais à Rússia. Aldo Rebelo testemunhou também que na invasão da Criméia o Brasil se comportou da mesma maneira, durante o governo Dilma Rousseff (PT).
Carlos Sampaio (PSDB-SP) lamentou a decisão do STF de manter o fundão eleitoral de R 4,9 bilhões e disse que não vai usar o dinheiro. "O aumento do Fundo Eleitoral é injustificável, absurdo e vergonhoso!"
Para o mestre em ciências políticas Paulo Kramer, políticos devem "pensar em quem vai votar neles no
futuro". "Mensagem bem embalada (nas redes sociais) acaba por envolver os jovens".
O grande pesadelo na direção nacional do Rede, partido sem votos, é perder sua única representante e
"líder" na Câmara, deputada Joenia Carvalho (RR), durante a janela do troca-troca em vigor até 1º de
abril.
O estardalhaço sobre a Ucrânia, um conflito de brancos, faz lembrar a frase histórica de José Sarney, já ex-presidente, durante debate sobre os conflitos sangrentos na África. Afirmou que o mundo ignorava a guerra de 25 anos em Angola, por exemplo, por ser uma "guerra de negros".
A mudança de tom da China, que se absteve na votação da Assembleia-Geral da ONU contra a guerra e ontem chamou a invasão russa da Ucrânia de "deplorável", pode sinalizar mudança nas relações bilaterais.
Para 41% dos brasileiros, o desemprego é maior problema do País, 40% apontam o custo de vida e
inflação, e 30% a corrupção, diz pesquisa CNI/Instituto FSB com 2 mil pessoas. A saúde ficou em
8º lugar.
Não há confronto com a Constituição" - Ministro Luiz Fux, presidente do STF, sobre o Fundão Eleitoral
de quase R$ 5 bilhões