O ex-governador de São Paulo João Doria enfrenta nova investida da "velha guarda" do PSDB, que tenta "rifar" sua candidatura a presidente, aproveitando-se da aliança dos partidos que irá anunciar, em 18 de maio, o representante do grupo para disputar o Planalto. Hostis a Doria, veteranos do PSDB exercem forte influência sobre o atual presidente do partido, e "costuram" por fora uma chapa liderada por Simone Tebet (MDB) e com o ex-governador gaúcho Eduardo Leite como seu vice. A nota conjunta dos partidos, com a assinatura do presidente do PSDB, Bruno Araújo, na prática anula o resultado das prévias de novembro. A alegação meio debochada de quem tenta "rifar" Doria é que as prévias do PSDB definiram o candidato a presidente, não o seu vice. A dúvida são as condições de Tebet. Logo ela, que mal registra nas pesquisas e não uniu nem o MDB ao tentar ser presidente do Senado. Apesar de haver afirmado "respeitar" as prévias, Leite estimula o uso do seu nome nas tentativas para "virada de mesa" do seu grupo derrotado.
É papo furado o discurso que pretende convencer o brasileiro pagador de impostos que a estatal Petrobras ajusta os preços dos combustíveis "de acordo com a cotação internacional". Entre fevereiro e abril, o petróleo ficou mais barato, após a valorização do real em relação ao dólar: passou de R$487,55 por barril, para R$480,93. Entretanto, no mesmo período, o preço médio da gasolina disparou 9,42% no Brasil: de R$6,58 para R$7,20, segundo a própria Agência Nacional do Petróleo (ANP). Se com a gasolina a lorota é flagrante, com o diesel é pior: o combustível que move o Brasil disparou inescrupulosos 17,89% em 60 dias.
A retomada da confiança dos investidores no Brasil se traduz em novos indícios de melhoria. Pesquisa da
Febraban revela expectativa de instituições financeiras de alta de 8,3% do crédito.
Rogério Marinho ironizou o sincericídio de Lula, que lamentou o fim do imposto sindical como o pior feito
para o PT. "Secou a fonte e entraram em crise de abstinência. A mamata acabou", decretou o ex-ministro.
A voz de comado de Lula para que sindicalistas "incomodem" mulheres e filhos de adversários para os
intimidar, lembra filmes de gangsters que se vingam de desafetos atentando contra suas famílias. Lembram também os "camisas negras" de Mussolini, ameaçavam e agrediam seus críticos.
Até o deputado Kim Kataguiri (União-SP) lembrou o aniversário de quatro anos da prisão de Lula, após
quase três dias entrincheirado num prédio de sindicato em S. Bernardo do Campo.
Depois de meter os pés pelas mãos na curta carreira política no Brasil, Sérgio Moro parece decidido a
fazer campanha no exterior. Foi à OEA conversar sobre os "desafios da democracia no continente americano".
Segundo o Datafolha de ontem, Fernando Haddad (PT) é conhecido por quase todos (94%) os entrevistados. Tem 29% para governador. Só 38% dos eleitores conhecem Tarcísio Freitas (Rep), que tem 10% do total.
Vamos destravar a fronteira de investimentos no setor de energia", Paulo Guedes (Economia) destaca benefícios previstos com a privatização da Eletrobras