Em nota divulgada na manhã desta quarta-feira (22), sobre a prisão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, a Polícia Federal informou que a investigação “corre sob sigilo”. Mais uma vez, “segredo de Polichinelo”, expressão que remonta ao teatro da Roma antiga, apontando que já é do conhecimento público o que tacha de “secreto”. O sigilo impede a vítima, que é o pagador de impostos, de sequer acompanhar o caso. Se há suspeita de corrupção envolvendo dinheiro público e outros crimes correlatos, o cidadão deveria ter direito de saber o destino da sua grana. O sigilo também impede o cidadão de avaliar a medida de prisão imposta a integrante de um grupo político que em três meses irá disputar eleição. Apesar do sigilo anunciado, são inúmeras as notícias com detalhes de movimentações processuais, decisões e pedidos na ação judicial. Havia três anos que um ex-ministro de Estado não era preso pela Polícia Federal. Antes disso, esse tipo de manchete era (muito) frequente.
A contadora Marisete Pereira foi exonerada pelo presidente Jair Bolsonaro da secretaria-executiva do Ministério de Minas e Energia (MME), como antecipou o site Diário do Poder. Ela deve ser substituída por Hailton Madureira, qualificado assessor de confiança do ministro Adolfo Sachsida. Marisete mudou para melhor: terá salário bem maior como assessora parlamentar do presidente da Câmara, Arthur Lira. Ganhará bem mais que isso: um trabalho mais discreto e sossegado. Marisete chegou ao cargo pelas mãos do ex-ministro Bento Albuquerque, que, alheio ao assunto, confiou à contadora o comando do setor elétrico. Não há ingênuos nas empresas do setor elétrico, que impuseram ao MME decisões que as favoreceram, em prejuízo dos consumidores. Marisete deve ir para o conselho da privatizada Eletrobras. Conselheiros recebem em geral 10% do salário de um diretor, à volta de R$60 mil.
Bolsonaro fez um discurso pragmático, na reunião do Brics, e ainda ouviu de Vladimir Putin a boa nova de que a Rússia irá redirecionar o comércio aos países do grupo. Ótimo para as importações e exportações do Brasil.
O STF decidiu ser necessária participação de sindicatos em demissões coletivas. Fez bem, ruim é quando a demissão é individual, a pedido de empregado não sindicalizado
e o ato precisa ter “aval” da pelegada.
O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub chegou a ser alvo de pedido de prisão, em junho de 2020, do senador Randolfe Rodrigues ao ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news.
Fernando Holiday (NovoSP) criticou a promessa da campanha do PT de “reconstrução”. “O partido do ex-presidiário esteve no poder entre 2003 e 2016, mas agora é que eles
querem reconstruir o País? Canalhas!”.
O senador Marcos Rogério (PL-RO) entregou projeto para dar poderes ao presidente da República de declarar “emergência transitória de combustíveis” e suspender, excepcionalmente, a paridade internacional.
No levantamento espontâneo do Paraná Pesquisa (TSE/BR09457/22) no Estado do Paraná, quando o candidato é citado livremente pelo entrevistado, Ciro Gomes nem sequer atingiu 1% das intenções de voto.
“Aberração jurídica sem paralelo no mundo” Senador Lasier Martins (Podemos-RS) sobre o “inquérito das fake news”, no STF