Arthur Lira (PP-AL) tem tudo para ser reeleito presidente da Câmara dos Deputados, independentemente do resultado da disputa entre Jair Bolsonaro e Lula pelo Palácio do Planalto. No provável cenário de retorno à Câmara, onde é deputado desde 2011, Lira estará apto a continuar no comando da Casa em razão de uma liderança como há muito não se via. Ajudará muito nesse projeto o número recorde de 404 colegas que são candidatos a renovar seus mandatos na Câmara. Presidentes da Câmara não podem ser reeleitos dentro de uma mesma Legislatura. Só voltam ao cargo após passarem pelo voto popular. Seu antecessor Rodrigo Maia ficou inéditos cinco anos no cargo. Foi presidente tampão, se elegeu e reelegeu entre 2016 e 2021. Apenas o petista Marco Maia (RS), entre 2010 e 2013, e o ex-presidente Michel Temer foram reeleitos presidente da Câmara. Temer é caso raro. Foi presidente da Câmara entre 1997 e 2001, depois novamente entre 2009 e 2010, quando entregou o cargo a Marco Maia.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), deve passar por situação delicada no início do ano que vem, ao tentar se reeleger para o cargo após perder apoio dos senadores, que o elegeram presidente da Casa já no primeiro mandato. Sua atuação desagradou a todos, sobretudo ao presidente Jair Bolsonaro, cujo apoio foi decisivo na sua eleição. Ele pode ser o primeiro ocupante do cargo a não se reeleger desde 2003, quando Ramez Tebet passou a bola para José Sarney. Em 2019, Eunício Oliveira não concorreu por não ter mais mandato de senador. E a eleição de Davi Alcolumbre acabou com uma tradição. Tradicionalmente, a maior bancada do Senado indica e o presidente é eleito por aclamação, mas um racha no MDB levou a disputa aos votos. Pacheco foi invenção de Alcolumbre, que pressionou pelo apoio de Bolsonaro. Como retribuição, Pacheco entregou a CCJ a Alcolumbre.
O agregador de pesquisas Potencial para o Diário do Poder revela que encurtou a distância entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL): 43,2% do petista a 35,6% do presidente, seu melhor resultado em dez semanas.
Datafolha de 29 de agosto de 2014 cravava sem sombra de dúvida que Dilma (PT) empataria com Marina Silva (então no PSB) em 34% e Aécio (PSDB) teria 15%. Acabou Dilma 41,5% a 33,5% de Aécio.
A diferença entre os presidenciáveis Lula (PT) e Bolsonaro (PL) no Nordeste, segundo a média semanal Potencial/Diário do Poder, aumentou quase dez pontos. O petista lidera por 59,5% a 24,2%.
Rodrigo Pacheco criou comissão para “modernizar” regras de impeachment, mas seu objetivo é tentar retirar do presidente da Câmara a prerrogativa decidir sobre abertura de processos. Arthur Lira já comentou com aliados: “Eles não ousariam tanto”. Ousariam, deputado.
Após admitir em rede nacional que “tomava cerveja” com o PSDB do neoliberal FHC nos tempos em que deveriam ser rivais, o petista Lula decepcionou admiradores dos cantos mais longínquos da esquerda.
Elon Musk defendeu o aumento da geração de energia nuclear por ainda mais países. O bilionário afirmou que deligar as usinas é “insano do ponto de vista da segurança nacional e ruim para o meio ambiente”.
O empresário Luciano Hang comemorou a #censuraNão em segundo lugar no Twitter e agradeceu o apoio de todos que compartilharam a ideia. E ainda ironizou. “Atrás apenas do #rachadinhadojanones”, disse.
A média móvel de novos casos de covid em todo o mundo está caindo há mais de um mês, registra o Worldometer. Era de mais de um milhão no fim de julho e atualmente gira em torno de 700 mil.
Votar com celular no bolso ou na bolsa, apesar da proibição do Xerife, será enquadrado como “ato antidemocrático”?