PT leva ‘pedágio’ de filiados na Esplanada de Lula

O Partido dos Trabalhadores vai engordar a conta bancária com as nomeações no governo federal
JC
Publicado em 08/01/2023 às 21:08
Gleisi Hoffmann é a presidente do PT Foto: Reprodução


O Partido dos Trabalhadores vai engordar a conta bancária com as nomeações no governo federal. Tabela de “contribuição” (dízimo) mensal para ocupantes de cargos de confiança no governo varia de R$37,20, para quem ganha entre R$1.860,01 a R$3.720,00, até R$522 para os mais abastados, com renda líquida superior a R$7.462,00. O pagamento, conforme estatuto do PT, é feito via débito em conta ou boleto bancário.

Quase imposto

Ganhar pouco não é desculpa. Mesmo os sem cargo e com renda inferior a três salários-mínimos têm que ‘contribuir’; são R$15 só para ser petista.

Taxação

Eleitos e sem cargos de confiança também deixam grana na caixinha. O PT tem uma fórmula própria de cobrança, mas a taxa vai de 6% a 20%.

Apetite voraz

Os filiados lotados nos gabinetes petistas, mesmo sem mandar em nada, também são cobrados. O desconto é de 5%, conforme estatuto do PT.

Pague ou vaze

Aqueles inadimplentes são severamente punidos pelo partido. As penas vão de suspensão de direito a voto até mesmo a expulsão da sigla.

Grosseria de Janja contra o Irã se soma as de Dilma

A grosseria de Janja, que correu da delegação do Irã na posse de Lula, não foi a primeira hostilidade petista contra o país. Antes mesmo de tomar posse como presidente, Dilma disparou descortesias que minou a até então boa relação. Dilma criticou a abstenção do Brasil na ONU em decisão para condenar o país por violação de direitos humanos, e piorou quando ela disse que via no Oriente Médio a ‘falência de uma política’.

Escolhido a dedo

As críticas de Dilma foram publicadas no Washington Post, jornal dos Estados Unidos, país hostil e com relação deteriorada com o Irã.

Anão diplomático

A retaliação não parou por aí. O Brasil foi ignorado na visita que o então presidente Mahmoud Ahmadinejad fez à América Latina, em 2012.

Começou com Lula

Lula também constrangeu o país ao oferecer asilo para uma iraniana condenada por adultério e conspiração. Os iranianos negaram.

Lá vem facada

Segundo o PT, a “mudança a política de preço dos combustíveis sem a intervenção direta no setor” é um dos planos do senador Jean Paul Prates, indicado de Lula para presidir a Petrobras. É como defender o Teto de Gastos com o aumento dos gastos públicos.

Avanço interrompido

A quantidade de dias que o brasileiro tem que trabalhar para pagar impostos, em alta desde 2010, diminuiu no governo de Jair Bolsonaro, chegou a 149. O índice se igualou ao marcador de 2011.

Tiroteio no pé

Após o ministro Carlos Lupi avisar que quer reforma da Previdência, o ex-ministro da Fazenda do governo Temer Henrique Meirelles avisou: aumentar gastos “vai reduzir os recursos para programas sociais”.

Apertem os cintos

Ex-líder do governo Bolsonaro no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ) avisa: Lula terá no Congresso cenário bem diferente que no primeiro governo.Oposição consolidada e povo na rua, “que já derrubou Dilma e o PT”.

Destaque

O protagonismo de Rui Costa (Casa Civil) até agora no governo começa a gerar ciumeira entre ospetistas. Já há até conversas que o ministro pode tomar o lugar de Fernando Haddad na sucessão de Lula.

Crítica seletiva

Na abertura da reunião ministerial, Lula fez insinuações sobre valores gastos na eleição de 2022, mas nada falou sobre a candidatura dele ter sido a mais cara: torrou mais de R$131 milhões para se eleger.

Agenda

Além da reunião ministerial, Lula está planejando se encontrar com governadores. A reunião está marcada para ocorrer no Palácio do Planaltoainda em janeiro, no dia 27, mas ainda não há confirmações.

Novo golpe

O Bradesco teve de informar aos clientes que não se utiliza de motoboys para recolher cartões de crédito ou débito mesmo quando precisam ser substituídos. É uma nova falcatrua, o Golpe dos Motoboys. Que país...

Pensando bem...

...até agora, nada de picanha livre.

PODER SEM PUDOR

Presidente muito doido

Eleito presidente, Jânio Quadros viajou à Europa no navio Aragon, acompanhado da mulher e da mãe. João Dantas, diretor do Diário de Notícias, do Rio, mandou o mestre Joel Silveira, seu melhor repórter, cobrir o passeio que seria relatado depois no seu livro “Viagem com o Presidente Eleito” (Mauad, Rio, 1996). A bordo, Joel ficou chocado com o “tom frio, isento” do presidente maluco, ao apresentar a própria mãe: “E esta é D. Leonor, minha mãe. Está com câncer já adiantado, irreversível. Tem talvez mais uns poucos anos de vida.”

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claudio humberto Coluna gleisi hoffmann
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