Humberto Costa, réu na Operação Vampiro, deve ser nomeado presidente da Hemobrás

O senador pernambucano se livrou da acusação de envolvimento em esquema de corrupção na entidade em 2022, quando o atual procurador geral da República, Augusto Aras, arquivou o caso
Cláudio Humberto
Publicado em 20/01/2023 às 7:00
Humberto Costa, senador da República Foto: Foto: Filipe Jordão/JC Imagem


Além de haver recusado a nomeação do senador Humberto Costa (PT-PE) para o cargo de ministro da Saúde, o presidente Lula deve aplicar uma pegadinha no antigo aliado, nomeando-o para presidir a estatal Hemobrás, com sede no Recife, que produz hemoderivados. Ministro da Saúde na ocasião, Costa foi o mais célebre alvo na Operação Vampiro, deflagrada pela Polícia Federal, em maio de 2004, para desbaratar um esquema de corrupção no Ministério da Saúde, no primeiro governo Lula,

Está no sangue

A Operação Vampiro investigou a compra fraudulenta de hemoderivados, medicamentos feitos a partir de plasma sanguíneo.

Na cadeia, 17

Ao ser deflagrada, a Operação Vampiro cumpriu 17 mandados de prisão e 42 ordens de busca e apreensão.

Roubo bilionário

De acordo com as estimativas iniciais, a fraude desbaratada na Operação Vampiro deu prejuízo de R$2,31 bilhões aos cofres públicos.

Não julgou, dançou

Humberto Costa somente se livraria da acusação em 2022, quando o atual procurador geral da República, Augusto Aras, arquivou o caso.

Fala intolerante

Chocou europeus em Davos a defesa que Fernando Arcabouço Haddad, ministro da Fazenda, fez de boicote a empresas e produtos de setores “bolsonaristas”. Como o agronegócio, faltou dizer. Fez lembrar um trauma europeu: o boicote nazista, de triste memória, a negócios e a profissionais judeus. Só falta mandar pichar os estabelecimentos com a estrela de Davi e a palavra “jude”, na Alemanha de Hitler, para designar os locais proibidos. O passo seguinte foram os campos de concentração.

Sem rancores

Ex-ministro na Agricultura, Roberto Rodrigues estranhou a pregação: “Lula não é do tipo que guarda rancores”. E boicotar o agro é impossível.

Vai ficar pelado?

Rodrigues lembrou que o agro está em tudo, até na roupa usada por tipos como Haddad, que pregam retaliação: “o algodão nasce na roça”.

Atitude raivosa

Idiotas raivosos podem pregar retaliação a empresas e produtos, mas não o ministro da Fazenda, cujo dever é estimular a atividade econômica.

Lula contra a ciência

Apesar das lorotas que contou, em discurso para reitores, Lula cortou na terça (17) R$4,3 bilhões na Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2023. A maior parte dos recursos suprimidos era para instituições de pesquisa.

Um milhão de empregos

O ótimo resultado da queda no desemprego no Brasil (no trimestre que acabou em novembro, ainda sob o governo Jair Bolsonaro) representa quase um milhão de brasileiros que conseguiram emprego.

Lacradoras unidas

Após difundir números falsos sobre a pobreza no Brasil, em Davos, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, fez questão de se encontrar com a eterna ativista adolescente Greta Thunberg. Haja chatice.

Prêmio valioso

A embaixada do Brasil em Londres, posto A, um dos mais ambicionados, não deve ficar com diplomatas no governo Lula III: tem tudo para ser o destino do aliado Ricardo Lewandowski, que se aposentará em maio.

Resultado verde

O ex-presidente Bolsonaro foi às redes comemorar o resultado apontado no Boletim Mensal de Energia do governo federal: queda de mais de 50% na geração a carvão mineral e a gás natural, em 2022, no Brasil.

Inovação conveniente

O Judiciário continua a inovar nos tipos criminais. Além de terem virado “terroristas” e “golpistas” sem mortes e sem motivos religiosos, vândalos presos ficam presos por representarem perigo... para as investigações.

Oxímoro ambulante

O “bilionário socialista” George Soros e suas organizações distribuíram US$131 milhões (R$670 milhões), entre 2016 e 2020, só para influenciar grupos de mídia e imprensa nos EUA, apontou estudo MRC Business.

Ginástica olímpica

O governo petista faz malabarismos nas redes sociais e em propagandas sobre os pagamentos do (agora) chamado “programa de transferência de renda”. Pela lei, ainda é Auxílio Brasil, como Bolsonaro batizou.

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