A Força Nacional de Segurança, polícia subordinada ao ministro Flávio Dino (Justiça), custou ao pagador de impostos mais de R$116 milhões somente em diárias. O valor é para bancar dias tranquilos em Brasília, já que os integrantes dessa polícia cenográfica fazem a maior pose, mas não efetuaram sequer uma prisão na capital federal. Nem de batedor de carteira. A fatura deve ser ainda maior: toda essa grana considera apenas a primeira prorrogação da estadia dos militares, no dia 9.
O grosso da gastança, R$100 milhões, banca os policiais mobilizados em Brasília. Outros R$16 milhões são para “colaboradores eventuais”.
Diz o MJ que as diárias bancam policiais enviados por 16 estados, como “resposta aos atos antidemocráticos ocorridos no dia 8 de janeiro”.
O “patrulhamento ostensivo” da polícia do Dino é entre a Praça dos Três Poderes e a Rodoviária do Plano Piloto, trecho que não chega a 3km.
A previsão é que a Força Nacional deixe Brasília no dia 4, após o fim da intervenção federal na Segurança do DF, em 31 de janeiro.
Defender ideias retrógradas no campo econômico, estimular o velho ódio aos empregadores, em sua jornada pela luta de classes, e mentir ao chamar o impeachment de Dilma (PT) de “golpe”, são marcas de Lula, após sua posse, que se somam ao discurso terceiro-mundista atrasado, adotado na primeira viagem ao exterior. Seus discursos anacrônicos deixaram claro que a política externa objetiva “liderar” países pobres, em vez que posicionar o Brasil no lugar devido, entre os países mais ricos.
Celso Amorim, o ideólogo do atraso, foi quem convenceu o presidente a assumir o “complexo de vira-latas” descrito pelo genial Nelson Rodrigues.
Para afinar o discurso do atraso, Lula não recorreu a Mauro Vieira, o ministro de direito, e sim a Celso Amorim, o chanceler de fato.
Mauro Vieira até desistiu de aparecer na foto, cedendo lugar a Amorim, novo aspone para assuntos internacionais aleatórios de Lula
É preciso discutir o fim da remuneração para vereadores de cidades com menos de 1 milhão de habitantes. Em 11 cidades paulistas, eles custam aos munícipes mais que toda a receita e nem sequer são presos. O pior é que o caso se estende a centenas de outros municípios, Brasil afora.
O pito que Michel Temer deu em Lula, ao mandá-lo descer do palanque, atiçou emedebistas que querem saber como vai ficar o clima entre a ministra Simone Tebet (Planejamento), próxima a Temer, e o petista.
Para o deputado Sanderson (PL-RS) quando Lula, na Argentina, chamou o impeachment de Dilma de “golpe”, atentou contra a Constituição e cometeu “crime de responsabilidade”. Por isso propõe seu impeachment.
Para o MBL, movimento criado na era Dilma, “se o impeachment foi golpe, está na hora de colocar [o ministro do STF Ricardo] Lewandowski e [o senador Renan] Calheiros em inquéritos antidemocráticos”.
Deputada eleita mais jovem do Brasil, Chiara Biondini (PP-MG) sofre ação de derrotados que reclamam da sua idade e querem impedir sua posse na Assembleia de Minas: “tentativa requentada”, diz ela.
“Qual nome seria o mais propício para a nova moeda que querem criar?” indagou nas redes Romeu Tuma Jr, ex-secretário nacional de Justiça de Lula. Opções: Merdólar, Pixuleco, Surreal, Pesomorto ou Mercoco.
O Partido Verde reconduziu José Luiz Penna à presidência da sigla. São 77 anos de idade, dos quais 24 comandando o nanico PV. Penna assumiu o partido em 1999, sentou na cadeira e não saiu mais.
Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, parecem falar idiomas diferentes. A falta de sintonia chamou atenção até de Gilberto Kassab, cacique do PSD, que observou certa “discrepância” entre os discursos.