‘Regulação’ pode levar redes a abandonarem o País

No Brasil, veículos de comunicação apoiam essa "guerra" contra big techs
Cláudio Humberto
Publicado em 07/05/2023 às 7:00
Google retirou mensagem contra PL das Fake News da página inicial Foto: AFP


A “regulação” das redes sociais, pretendida no Brasil por lideranças políticas e judiciais através do Projeto das Fake News com pitadas de Censura, é um tema recorrente em todo o mundo. No Brasil, veículos de comunicação apoiam essa “guerra” contra big techs e fazem contas de quanto passarão a faturar, mas a verdade é que em países cujas autoridades tornam restritiva e cara demais a operação, big techs como Google e Meta (Facebook), simplesmente fecham espaços para notícias.

Rede sem notícia

Na Austrália, links de sites de notícias passaram a ser impublicáveis no Facebook. Em vez de pagar a veículos australianos, eles foram barrados.

Busca sem notícia

No Canadá, o Google realizou em março deste ano teste de como funciona a busca, seu principal produto, bloqueando os sites de notícias.

Tiros no pé

Fonte próxima ao caso explica que o desgaste somado ao custo para as empresas de tecnologia afasta inclusive novos investimentos no país.

Subversivos fora

Até nos EUA, onde a liberdade de expressão é protegida, a solução das big techs tem sido banir “indesejáveis”. Sejam eles notícias ou usuários.

Bilionários do conselhão não apoiaram Lula em 2022

Tem ao menos sete bilionários, com fortunas somadas de R$67,3 bilhões, na composição do “conselhão” de Lula, mas nenhum deles fez doações à campanha do atual presidente petista. De acordo com a Justiça Eleitoral, foram R$8,5 milhões doados pelos ricaços, mas eles preferiram candidatos apoiados pela oposição. Nem mesmo a bilionária Luíza Trajano, dona da Magazine Luíza, citada para ser ministra do PT desde o governo Dilma, colocou dinheiro na campanha de Lula.

Magaliberal

As campanhas que mais receberam grana de Luiza Trajano foram de Tabata do Amaral (PSB), R$100 mil, e Luiz Carlos Motta (PL), R$50 mil.

PT? Tô fora

Rubens Ometto, da Cosan, abriu as burras: R$7,4 milhões. Tarcisio Freitas (Rep), apoiado por Jair Bolsonaro, levou a maior fatia: R$200 mil.

Governo de SP

Abílio Diniz, bilionário e doador militante, injetou recursos nas campanhas de Tarcísio e Rodrigo Garcia (PSDB): R$200 mil cada.

Vergonha, Brasil

Levantamento do JP Morgan, maior banco dos EUA, revela que neste momento Paraguai e Guatemala são mais confiáveis que o Brasil para investimentos na América Latina. Uruguai é a melhor opção. Também é mais seguro investir no Peru, país convulsionado, e até no Panamá.

Arcabouço no limbo

Enquanto Arthur Lira estiver nos Estados Unidos, na turnê de João Dória que afasta autoridades importantes do local de trabalho, nada de relevante será votado. A regra fiscal também ficará em banho-maria.

Não bate

Nas viagens internacionais como presidente, inclusive aos EUA, ao ser questionado sobre covid-19, Bolsonaro repetia que não se vacinou e nem o faria. Para que teria cartão de vacina falsificado? Eis a questão.

Até pagou mico

Ao viajar a Nova York, em setembro de 2021, Bolsonaro foi caçoado na imprensa brasileira por ter sido obrigado a comer pizza na calçada, em razão da falta de prova de vacinação exigida nos restaurantes.

Protesto claro

“O STF ataca e diminui a Casa do Povo toda vez que legisla ou desfaz inconstitucionalmente suas decisões tomadas pelos votos da maioria dos seus membros”, protestou o deputado Marcel van Hattem (Novo-RS).

Presidente pernas curtas

Circula nas redes vídeo de Lula passando vergonha na TV portuguesa. Quando o repórter observou que ele ataca Sergio Moro, mas suas sentenças foram confirmadas por 19 outros juízes, Lula mentiu dizendo ter sido absolvido em todas as instâncias “fora de Curitiba”. Virou piada.

Efeito devastador

O canal de notícias Fox News perdeu cerca de dois terços da audiência. Era o canal de notícias líder do horário nobre, mas após a demissão do âncora Tucker Carlson, até outros horários também perderam audiência.

Esses ingleses...

A inflação do Reino Unido e os preços dos alimentos continuam altos. O preço dos ingredientes do “café da manhã inglês”, como ovos e linguiça, diz o Financial Times, cresceu em média mais de 26% em doze meses.

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