VAZAMENTO PIX: Até que ponto o sistema de pagamentos do Banco Central é seguro?

Desde que entrou em operação, o Pix já apresentou quatro ocorrências de vazamentos de dados envolvendo mais de 700 mil chaves cadastradas
Edilson Vieira
Publicado em 20/09/2022 às 1:00
Segundo serviço secreto holandes, ciberataque e sabotagem digital podem causar "caos e desordem" Foto: Foto: Pixabay


Desde que foi criado pelo Banco Central, em 2018, e entrou em operação, em 2020, o Pix, sistema instantâneo de transferência de valores, já apresentou quatro ocorrências de vazamentos de dados. O mais recente aconteceu entre 1º de julho a 14 de setembro deste ano e envolveu clientes do "Abastece Aí", um tipo de clube de vantagens. Segundo o Banco Central, foram vazados dados cadastrais vinculados a 137.285 chaves Pix. Os golpistas tiveram acesso a informações como nome do usuário, CPF, instituição de relacionamento, agência, número e tipo da conta e data de criação da chave Pix.

O Banco Central informou que o vazamento se deu por "falhas pontuais em sistemas [de segurança] dessa instituição de pagamento" e esclareceu que não foram expostos dados mais sensíveis como senhas, informações de movimentações ou saldos financeiros em contas, ou qualquer outra informação que esteja sob sigilo bancário. "As informações obtidas são de natureza cadastral, e não permitem movimentação de recursos, nem acesso às contas ou a outras informações financeiras", diz a nota do Banco Central. Mas, até que ponto o Pix é seguro?

Inácio Ferreira, CEO do Adapta Bank, startup pernambucana que desenvolve soluções de pagamentos digitais, explica que o Pix é um sistema em desenvolvimento, mas já incorpora um nível de segurança avançado. "Todos os vazamentos que ocorreram até agora envolvem acessos a dados cadastrais, são os chamados dados não sensíveis. Já os dados sensíveis, como senhas, extratos e saldos não foram afetados. É o mesmo que alguém encontrar o seu cartão de banco na rua. Ele vai ter várias informações a seu respeito, mas não terá acesso a sua conta bancária porque a sua senha não está acessível", explica Ferreira.

O diretor do Adapta Bank lista algumas providências que o usuário pode tomar para tornar o Pix instalado em seu celular mais seguro. "É recomendável a instalação de um antivírus no celular e também ficar sempre atento para não clicar em links suspeitos que vêm por WhatsApp e e-mail, que podem roubar senhas digitadas no celular. Inácio Ferreira lembra ainda que, ao inserir uma chave Pix para fazer a transferência, aparecem dados do correntista que vai receber, como nome da empresa ou da pessoa e ainda o valor da operação, checar essas informações antes de autorizar o pagamento também é uma forma de evitar golpes ou abrir espaço para vazamentos de dados.

Pix terá novas funções 

O Pix passou por vária etapas, isso explica porque já é o segundo meio de pagamento mais utilizado (só perdendo para o dinheiro em espécie). O Banco Central já implementou aplicações como Pix Saque e Pix Troco e está preparando o Pix Cobrança e o Débito Automático, previstos para entrar em operação ainda este ano. 

Carro usado com boa aceitação

As vendas de veículos seminovos e usados cresceram 10,9% em agosto, segundo a Fenauto, associação que reúne revendedores de veículos. O curioso, é que a maior procura foi por modelos com treze anos ou mais de uso, o que significou 470,8 mil unidades ou 36,1% do total vendido.

Recife terá ligação aérea com cidade do Sertão do Araripe

A partir de outubro, a Azul vai ampliar a oferta de voos domésticos em Pernambuco com a abertura de mais uma base, no município de Araripina, localizada bem na divisa entre os estados de Pernambuco, Piauí e Ceará. Com isso, a companhia vai passar a operar voos para sete cidades no estado: Caruaru, Fernando de Noronha, Garanhuns, Petrolina, Serra Telhada e a capital, Recife, principal centro de operações da Azul no Nordeste.

Outlet da Beleza no RioMar

A 2ª edição do Outlet da Beleza acontece de 24 (sábado) à 27 (terça-feira), no piso L3 do RioMar, no Bairro do Pina. Com parceria do Sebrae-PE, o evento traz novas oportunidades de negócios e aproxima marcas do setor de higiene pessoal e beleza aos profissionais e estúdio de todo Nordeste, reunindo 75 expositores de todo país.

Procon-PE pesquisa preços de carnes e queijos

O Procon Pernambuco realizou em 22 estabelecimentos da Região Metropolitana do Recife (RMR), um levantamento de preços de carnes bovina, suína e de frango, além de queijos e presuntos, no período de 05 a 09 de setembro.

A pesquisa constatou que comparando os produtos por estabelecimentos é possível encontrar uma diferença percentual de até 150%, a exemplo do lombo suíno. O quilo do produto em um supermercado foi encontrado por R$ 15,99 e, em outro local, chega a custar R$ 39,99.

Na parte de carnes bovinas, o quilo do osso bovino pode ser adquirido por R$ 3,99 e em outro estabelecimento por R$ 7,99. Uma diferença de 100,25%. O fígado de boi também apresenta diferença significativa de 100,09% entre os valores. O quilo pode ser adquirido por R$ 10,89 e em outro estabelecimento por R$ 21,79. No quesito frango, o quilo de coxa e sobrecoxa teve o maior percentual de diferença, 142,65%, sendo encontrado por R$ 8,98 e até por R$ 21,79.

Já nos frios, o presunto de peru cozido é o que apresenta maior variação, 118%. O quilo do produto chega a custar R$ 19,90 em um supermercado e em outro R$ 43,39. Entre os queijos, o do reino tem um percentual de 115,70% de variação, o quilo foi encontrado por R$ 64,90 e por R$ 139,99 em locais diferentes. Outro item pesquisado pelos fiscais foi a manteiga, ela está com diferença de preço de 66,95% de um estabelecimento para outro, o pote com 200g foi encontrado por R$ 8,38 e até por R$ 13,99.

No site www.procon.pe.gov.br, é possível acessar a pesquisa, com o preço de cada item com o nome dos locais pesquisados e endereços.

 

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