O Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino (Fies) foi criado para financiar a graduação no ensino superior de estudantes que já estejam matriculados em faculdades particulares.
Neste ano, o Fies 2023 disponibilizou na edição 93 mil financiamentos pelo MEC.
Nesta matéria você pode conferir:
O Fies é um programa de acesso ao ensino superior administrado pelo Ministério da Educação (MEC).
O Fies permite ao estudante concorrer ao financiamento integral ou parcial das mensalidades do curso que escolheu, assumindo os custos e mensalidades de forma reduzida, ou apenas após completar sua formação.
O Fies fechou as inscrições em março e os estudantes que quiseram concorrer a um contrato de financiamento estudantil realizaram o procedimento.
Os selecionados contam com o auxílio do Governo Federal para o custeamento das mensalidades do curso, até a conclusão dele.
Após o fim da graduação, o beneficiado deverá devolver o valor financiado pelo governo em parcelas mensais.
O Novo Fies é acessível a estudantes de todo o país, independentemente de terem ou não concluído a graduação, desde que a renda per capita mensal familiar não exceda três salários mínimos para financiamentos integrais ou cinco salários mínimos para financiamentos parciais.
Além disso, é exigido que o candidato tenha realizado o Enem a partir de 2010, atingindo pontuação mínima de 450 pontos e não tenha zerado a redação.
Para cursos de graduação presenciais com avaliação igual ou superior a três no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), ofertados pelas instituições participantes, é possível utilizar o Fies.
Parlamentares que integram o Gabinete Compartilhado apresentaram Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para facilitar o pagamento do Fies por parte dos alunos e, assim, reduzir a inadimplência do programa.
O deputado federal Pedro Campos é coautor da proposta, que visa permitir que os valores devidos pelos estudantes sejam condicionados à renda futura, a serem pagos de forma gradativa, de acordo com o poder da renda de cada beneficiário do programa.
“O formato do atual Fies gerou um endividamento de grande parcela de seus beneficiários. A PEC propõe atrelar o pagamento do financiamento a parâmetros de empregabilidade dos estudantes, diferentemente de como ocorre hoje", conta o deputado.
"Dessa forma, este novo modelo irá ajudar ao estudante, pois se ele estiver desempregado ou tiver com dificuldade em sua renda, ele não será tratado como devedor”, acrescenta o parlamentar.
Apesar das diretrizes iniciais, a PEC não define valores e percentuais. A ideia é que ocorra uma ampla discussão com a escuta de parlamentares, especialistas e a sociedade em geral para que os detalhes sejam definidos, posteriormente, em um Projeto de Lei Complementar.