MPPE apresenta termo para restauração do Cruzeiro do Alto da Sé, em Olinda

O Cruzeiro foi vítima de um ato de vandalismo, em agosto deste ano, que o deixou parcialmente destruído
Felipe Vieira
Publicado em 03/12/2020 às 11:59
Cruzeiro do Alto da Sé é uma peça histórica, originária do Século XVIII, localizada na parte frontal da Catedral de São Salvador do Mundo, Alto da Sé, em Olinda Foto: WELLINGTON LIMA/JC IMAGEM


Nesta sexta-feira (4/12), às 9h, na Sede de Promotorias de Justiça de Olinda, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentará o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) em prol da restauração e requalificação do Cruzeiro do Alto da Sé, peça histórica, originária do Século XVIII, localizada na parte frontal da Catedral de São Salvador do Mundo, Alto da Sé, em Olinda.

O Cruzeiro foi vítima de um ato de vandalismo, em agosto deste ano, que o deixou parcialmente destruído. Os trabalhos de restauração ficarão a cargo do profissional especializado Hamilton Martins, sendo os recursos garantidos por meio de um financiamento coletivo voluntário do grupo de ex-alunos da Academia Santa Gertrudes. A Prefeitura de Olinda será responsável por assegurar o apoio necessário à realização dos trabalhos, bem como promover a iluminação do Cruzeiro.

Entenda o caso

O cruzeiro localizado em frente a Igreja na Sé, em Olinda, foi depredado na madrugada do dia 8 de agosto. De acordo com a Secretaria de Cultura e Patrimônio do município, um homem teria subido no cruzeiro e, posteriormente, despencado de uma altura de pelo menos cinco metros.

“No raiar do dia, logo cedo, nossa equipe de monitoramento que trabalha realizando vistorias no município, identificou essa ação de vandalismo. Nós isolamos o local e acionamos a polícia para as devidas providências”, explicou o secretário de Cultura, João Luiz, na época.

A captura do suspeito só foi possível após análise das câmeras de videomonitoramento no local. Após ter a perna quebrada e esmagada, o homem foi encaminhado a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Tabajara, também no município de Olinda, e depois foi transferido para o Hospital Miguel Arraes, onde ficou sob custódia da polícia.

“Ele confessou o crime e disse que estava alcoolizado quando praticou a ação. Mas, o prejuízo desse vandalismo é incalculável. O cruzeiro faz parte de um conjunto de monumentos pertencentes ao patrimônio da humanidade, declarado pela Unesco”, afirmou o secretário.

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