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Por Jamildo Melo e equipe
ORÇAMENTO

Ministério do Trabalho perde quase um terço do orçamento; veto atinge INSS

Maior parte do veto atingiu Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

Cadastrado por

Augusto Tenório

Publicado em 24/01/2022 às 15:33 | Atualizado em 24/01/2022 às 15:50
PREVIDÊNCIA Remuneração brutal inicial é de R$ 5.905,79. Taxa para realização da prova, em novembro, é de R$ 85 - MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

Os vetos do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao Orçamento da União para 2022 atingiram em cheio o ministério do Trabalho e Previdência. A pasta comandada por Onyx Lorenzoni (DEM-RS), junto com a Educação, concentra quase metade dos vetos, cuja totalidade ultrapassa R$ 3 bilhões.

Como mostra o orçamento, publicado no DOU desta segunda-feira, o Ministério do Trabalho e Previdência sofreu veto de R$ 1 bilhão. A maior parte desse montante, R$ 998 milhões, foi cortada do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Do valor vetado por Bolsonaro, seriam destinados:

Na Educação, pasta comandada por Milton Ribeiro, o corte foi de R$ 802 milhões. Desse montante, quase R$ 500 milhões pertenceriam ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.

Ambas as pastas haviam impulsionado seus recursos durante a tramitação do Orçamento de 2022 no Congresso nacional. Para o Trabalho, o veto quase que anula o saldo positivo de R$ 1,08 bilhão destinado ao ministério.

Os vetos de Jair Bolsonaro ao Orçamento ocorrem para recompor gastos com pessoal, subdimensionado nas discussões no parlamento. O fundo eleitoral (R$ 4,9 bilhões), o Auxílio Brasil (R$ 89 milhões) e a verba para reajuste de servidores (R$ 1,7 bilhão) foram poupadas.

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