Noronha Pescados volta a importar salmão selvagem do Alasca para Páscoa

Publicado em 15/02/2016 às 8:00
O salmão transformou-se num dos produtos mais comercializados pela Noronha Pescados. Foto: NE10


Sucesso de vendas no ano passado, o salmão do Alasca está de volta ao mercado nordestino através da empresa pernambucana Noronha Pescados, que importou 200 toneladas do produto, disponibilizadas a partir desta semana nas redes Carrefour, Wal-Mart e Atacadão, na forma de filet e de postas. O produto começou a ser vendido no Brasil depois da parceria da empresa com o Alaska Seafood Marketing Institute (ASMI), que está divulgando o produto. O salmão selvagem do Alasca tem sabor mais forte que o do Chile, criado em cativeiro. Segundo o empresário Guilherme Blanke, o preço deverá ser igual ao de 2015, devido à parceria das empresas exportadoras para ampliar a divulgação do peixe selvagem no Brasil, que é considerado um grande mercado. Blanke revelou que, apesar da crise, o consumo de peixe está crescendo no Brasil. A Noronha Pescado, que possui uma linha de peixes da Amazônia, programa crescer 10% no mercado do Brasil e voltar a exportar peixe e camarão. A cotação do dólar em 2016 deve tirar da mesa do brasileiro, na próxima Semana Santa, pelo menos três tipos de peixes vindos da China que o brasileiro se acostumou ao longo do últimos anos a comprar nos supermercados: merluza, polaca e panca, que chegavam ao Brasil em grandes volumes e cujos preços ficaram proibitivos. Em seu lugar, devem vir os peixes do Sul do Brasil e da Amazônia, especialmente as pescadas branca e amarela, além dos peixes tradicionais, como a cioba (que engloba outros quatro tipos: pargo, dentão, vermelho e ariocó) e dos populares, como a corvina e a tainha. A crise e a alta do dólar fizeram os frigoríficos importadores mudarem sua estratégia, concentrando-se no peixe produzido no Brasil. Isso não quer dizer que os peixes processados na China, como filet de merluza, panca e polaca, não estejam disponíveis, mas é que os preços ficaram mais altos para o consumo popular. No final do ano passado, com a alta do dólar, os volumes já foram reduzidos em mais de 20% e a expectativa é que a Semana Santa tenha, além de menos bacalhau da Noruega, menos peixes processados na China.
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