A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (24), que aumentará o preço da gasolina para as distribuidoras a partir do dia 25 de janeiro. Os demais combustíveis não tiveram os preços alterados.
Trata-se de um aumento de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro. O acréscimo nominal é de R$ 0,23 por litro, o que representa uma alta de 7,46%.
O aumento da gasolina corrige a paridade internacional.
Segundo o relatório diário da Associação Brasileira de Combustíveis (Abicom), com a Vigência pelo 49º dia da redução linear média de 6,11% (- R$ 0,20/L) nos preços, feita pela Petrobras em 7 de dezembro, e comparando-se o mercado internacional e o câmbio, aumentou a pressão nos preços domésticos, instalando-se uma defasagem de R$ 0,61/por litro desde o último reajuste nos preços da estatal.
O último reajuste dos preços da gasolina havia sido realizado em dezembro, com redução de 6,1%, e foi feito com base no último patamar - quando os preços da gasolina brasileira ficaram negociados abaixo dos preços do mercado internacional.
A partir da quarta-feira (25), o preço médio de venda de gasolina A da Petrobras para as distribuidoras passará de R$ 3,08 para R$ 3,31 por litro, um aumento de R$ 0,23 por litro.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,42 a cada litro vendido na bomba.
Esse aumento acompanha a evolução dos preços de referência e é coerente com a prática de preços da Petrobras, que busca o equilíbrio dos seus preços com o mercado, mas sem o repasse para os preços internos da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio.
Na semana passada, a Acelen, no Polo Aratu (BA), aumentou o preço da gasolina A em: R$ 0,0344/por litro.
Avaliando os seus principais polos de importação, o quadro encontra-se desfavorável na média de -$ 0,49/por litro, variando entre -R$0,57/L a -R$0,19/L, a depender do polo de operação.
O movimento da Petrobras segue um movimento no mercado internacional. Desde o dia 5 de janeiro, quando o preço do barril cotado pela Opep chegou a US$ 75,77, os preços voltaram a subir, chegando a US$ 85,45 o barril, nesta segunda-feira (23).
Apesar dessa alta, os preços ainda estão bem mais baixos que os registrados em novembro de 2022, quando, no dia 7, chegaram ao valor de US$ 97,27 o barril, segundo os valores apurados pela OPEP com seus associados.