O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates disse, nesta quarta-feira(16), em audiência na Comissão de Infraestrutura do Senado Federal que a nova política de preços da Petrobras passou no seu primeiro teste de estresse.
A política (de preços) passou no teste? Qual é o teste que se propunha? perguntou o ex-senador diante de seus antigos colegas. Ele mesmo respondeu: Os mais céticos diziam: 'Ah, não, mas a Petrobras, o Jean, o Lula não vai deixar, enquanto o preço lá fora está baixando está tudo muito bonito, quero ver na hora que subir lá fora, como é que eles vão se comportar, se vão fazer o ajuste?'.
Para Prates, a Petrobras não vai seguir o modelo PPI e agora fará os ajustes quando achar necessário. Ele admitiu que se isso se tornar necessário a companhia fará como fez reajustes. Mas não apenas porque os preços lá fora se descolaram dos custos nacionais.
Mercado se impós
Apesar do discurso de Prates, a verdade é que a Petrobras não tinha mesmo como segurar um reajuste. No caso do diesel, ela chegou a ficar 90 dias sem mexer nas tabelas e 45 na gasolina. Nesse período o mundo viu os preços do barril saírem dos "confortáveis" US$75,82, para chegar em 10 de agosto a US$89,75.
E como a defasagem ficou alta demais, o setor privado saiu do negócio e passou a abastecer suas redes com o combustível importado pela estatal. Ou seja, a Petrobras importou para vender as distribuidoras privadas. Essa conta não se sustenta e a empresa não tinha mesmo como segurar por mais tempo.
Nova política
Mas essa perda para o presidente da Petrobras foi o grande teste da nova política. Comparado aos preços internacionais, os preços da Petrobras estão com defasagem média de -8% no Óleo Diesel e de -11% para a Gasolina.
E bem menor que os -24% no Óleo Diesel e de -24% para a gasolina de segunda-feira. Mas já serve para a Petrobras dizer que não está nem aí para isso. E Jean Paul Prates pode dizer que a nova política de preços vem bem obrigado.
Cota Parte
A Confederação Nacional de Municípios (CNM) apresentou proposta de alteração na divisão da cota-parte dos Municípios no futuro IBS que será aprovado na Reforma Tributária. Hoje 85% do valor é proporcional à população; 5% em partes iguais e 10% com base em indicadores de melhoria nos resultados de aprendizagem. A CNM defende 60% repartidos proporcionalmente à população, 5% em partes iguais e 35% conforme lei estadual, sendo 10% de acordo com desempenho na educação.
Pelo parcelamento
A FecomercioSP também é contrária ao fim do parcelamento sem juros. Segundo a medida, não serve como antídoto para o problema e pode prejudicar milhares de negócios, em especial os micro e pequenos. E diz que o limite, ou o impedimento da utilização do parcelamento sem juros, causa reverberações negativas na economia. Para a entidade, a medida poderia comprometer, ao invés de melhorar, a saúde financeira dos consumidores, exacerbando a inadimplência.
Varejo e rotativo
O Sebrae também é contra a proposta de taxação para conter a compra desenfreada no crédito em uma quantidade muito grande de parcelas sugerida pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Para a entidade, a medida não tem o apoio do governo federal e posição semelhante é adotada pelo Sebrae, que aponta que o alto valor cobrado nos juros do rotativo pode prejudicar o funcionamento das empresas e impedir o consumo das famílias.
Hidrogênio verde
Foi criada uma nova entidade com foco no fomento do mercado de hidrogênio e combustíveis sustentáveis no Brasil. A Associação Brasileira de Hidrogênio e Combustíveis Sustentáveis (ABHINC) será presidida por Sérgio Augusto Costa e nasce com o objetivo de implementar e otimizar as condições de mercado, tecnológicas e regulatórios desse segmento, cujo potencial de investimentos no Brasil é de 200 bilhões de dólares nos próximos 20 anos, de acordo com projeção da consultoria McKinsey & Company. E vai atuar não somente as empresas de Hidrogênio Verde, mas também as organizações que atuam com Hidrogênio Cinza, Marrom e Azul.
Campanha Riomar
O RioMar Recife promove a campanha da Semana do Solteiro e dá Solteira até o dia 23 de agosto com estímulo às compras nas lojas físicas e online, através do Super App e site, em diversos segmentos, como autocuidado, decoração, moda, gastronomia, entre outros.