Nesta segunda-feira (11), no Auditório do JCPM Trade Center, na Avenida Antônio de Góes, 60, no Pina o Banco UBS (United Bank of Switzerland) promove, pela primeira vez em Recife, o UBS Consenso Fórum de Investimentos onde serão discutidas as visões, cenários e desafios para os mercados de investimentos nacional e internacional e da economia brasileira atual e perspectivas para 2024.
O UBS Group é uma sociedade anónima, constituída de acordo com as leis da Suíça, com sede e principais escritórios em Zurique. Ele é o maior banco de gerenciamento de patrimônio do mundo, tornando-se o número um no setor de private banking internacional dedicado a clientes de alta renda. O UBS tem seu escritório no Recife no JCPM Trade Center.
Alexandre de Ázara, Economista chefe do UBS BB, fará uma palestra sobre Cenário Econômico que o UBS desenha para o próximo ano. No encontro, também haverá a participação de Luis Stuhlberger, CEO e CIO da Verde Asset Management , Florian Bartunek, Founding Partner & CIO da Constellation Asset e Fábio Silva, ideólogo da Rede Muda Mundo, abordando o poder das ações coletivas na construção de um futuro mais sustentável e inclusivo
O Management do UBS Consenso, Bruno Barino, Head de Wealth e a gerente do escritório do UBS em Pernambuco, Gisela Machado fazem a apresentação do encontro destinados a investidores do mercado financeiro em Pernambuco.
Segundo Alexandre de Ázara, o UBS BB projeta uma taxa de inflação menor que a última estimada pelo boletim Focus do BC de 3,9% , fixando sua estimativa em até 3%. O banco difere também quanto à taxa Selic ao final de 2024 estimando que ela possa chegar aos 8%.
"Não devemos crescer ano que vem o que crescemos em 2024. Mas a boa notícia é que, certamente, teremos juros menores e inflação menor. Isso é muito positivo diz economista do UBS
Azara diz que parte da dificuldade de os economistas terem sido tão conservadores em relação às projeções do novo governo do Presidente Lula da Silva, está muito relacionada ao que a equipe econômica liderada pelo ministro Fernando Haddad tinha para apresentar no começo da gestão.
Ele destaca que a melhoria dos números ao longo do ano e a forma bastante cortês com que o ministro da Fazenda conduziu seu relacionamento com o mercado financeiro foi, certamente, o mecanismo com que o mercado passou a ter mais confiança, naturalmente, ancorada na figura do ministro.
Ele concorda com o mercado de que 2024 não deverá repetir os números de 2024 especialmente na questão da corrente de comércio (importação e exportações). Mas adverte que é importante olhar o conjunto.
Às vezes olhamos o número simples do superávit e ou o déficit e esquecemos o tamanho da corrente de comércio. Mas ele, a partir de agora, será o patamar. E quando se olha o tamanho desses números é possível ver de que estamos falando. No fundo, tivemos uma mudança estrutural no que a agricultura brasileira passou a representar no mercado global, resume Azara.