A palavra escrita se transmite pelo papel, pela voz e pelo tato. É nos encontros de autores e leitores que os livros ganham mais sentido e emoção, passando a fazer ainda mais parte da vida de quem escreve e de quem lê. A escritora cearense Vanessa Passos não cessa de fazer da itinerância um modo de se escrever, conversando, expondo, debatendo e incentivando a leitura e a escrita. Depois de levar seu romance premiado “A filha primitiva”, publicado pela José Olympio, para diversas cidades do Brasil, Vanessa Passos dá início neste domingo à turnê internacional do livro. Começando em Portugal, com viagens programadas para a Argentina em agosto, e indo até a França, em novembro. Em terras portuguesas, ela participa de rodas de conversa e clube de leitura, realiza palestras e workshop, e faz o lançamento do livro, de 5 a 9 de maio.
Pós-doutora em Escrita Criativa sob a orientação de Luiz Antonio de Assis Brasil, Vanessa Passos também é roteirista, professora de escrita criativa e mentora literária. Para saber mais sobre ela, acesse o Instagram @vanessapassos.voz.
Café com Freud
O Ressignificar Cursos promove debate sobre “Os impactos dos problemas de saúde mental na contemporaneidade” neste domingo, 5, na Livraria do Jardim, no Recife. A partir das 10h da manhã. Siga a @livrariadojardim no Instagram e acompanhe as atividades da agenda.
O Jardim de Algodão
Espaço da Janela Livraria do Shopping da Gávea, no Rio de Janeiro, a Janelinha recebe o lançamento da obra do escritor, músico e jornalista Tino Freitas e da ilustradora Ionit Zilberman, neste domingo, 5. Publicado pela Pallas, “O Jardim de Algodão” trata dos sonhos de uma criança, e seu acolhimento pela família. O evento começa às 4 da tarde.
Mídias sociais na literatura
Carol Zaghetti e Tiago valente debatem na Festa do Livro da USP Leste, em São Paulo, na quarta, 8, sobre “Mídias sociais e sua influência na literatura”. No Auditório Azul a partir das 6 da tarde. O evento vai de terça a quinta, das 9h30 às 21h. Confira a programação no Instagram @edusp.oficial.
Lima Barreto no CCBB
O Clube de Leitura CCBB faz homenagem à obra de Lima Barreto, na próxima quarta, 8, no Rio de Janeiro. Eleita para a Academia Brasileira de Letras, a historiadora Lilia Schwarcz e a crítica literária Beatriz Rezende irão falar sobre os contos do escritor. Para a curadora do Clube de Leitura, Suzana Vargas, “revisitar Lima Barreto, sem dúvidas - um dos nomes mais importantes da literatura brasileira do final do século XIX - é essencial no processo de reconhecimento e revalorização das principais questões da afrodescendência hoje”.
Por que traduzir
Na quinta, 9, acontece o encontro na UERJ, no Rio de Janeiro, sobre “O papel da tradução como crítica e a tarefa de tradutores e tradutoras como formadores e formadoras de projetos editoriais”, com Laura Campos e Wagner Monteiro. O evento é aberto e gratuito. Outras informações no Instagram @selb.lab.
O abismo tem voz doce
Tailany Costa faz o lançamento de seu livro de poemas no Recife, na sexta, 10. “O abismo tem voz doce” é uma publicação da Patuá. O evento será no Instituto de Cultura Brasil Itália, na Boa Vista, no Recife, a partir das 7 da noite.
Letras no Espírito Santo
A 1ª Festa Literária de Santa Teresa, no Espírito Santo, começa no sábado, 11, com apresentações de coral infantil e de espetáculo de dança. As falas de abertura serão da presidente da Academia Espírito-santense de Letras, Ester Abreu Vieira de Oliveira, e da presidente da Academia de Letras e Artes de Santa Teresa, Jurema Tonini dos Santos, a partir da 1 da tarde. Às 4 da tarde, haverá encontro das Academias de Letras Capixabas, com homenagem à escritora Edith Angeli.
Chamada de originais
A editora Urutau está com a chamada aberta para recebimento de originais até o próximo dia 20, nos gêneros romance, novela, conto, crônica, poesia e dramaturgia. Mas apenas para escritores de Alagoas, de Sergipe, do Piauí, do Maranhão, de Goiás e do Distrito Federal nesta chamada. Outras informações no Instagram @editoraurutau.
Tecnologia do livro
Para Marcos David, um dos co-fundadores do Hacktown, um festival no século 21 é uma tecnologia social importante, principalmente para as pequenas cidades poderem trazer novos formatos de se viver. Um festival como o Hacktown ou o Flipoços, onde ele participou de debate, no último sábado, com outros organizadores de festivais, permitem “trazer para dentro das cidades recursos e potenciais que estão hoje disponíveis no nosso planeta”. Para Marcos David, como se costuma dizer atualmente, “todos os problemas da nossa sociedade estão resolvidos, a questão é a dificuldade de acesso a essas soluções”. Como o livro, que “é uma tecnologia para disseminar conhecimento relevante, num mundo onde as pessoas têm poucos momentos de introspecção e relaxamento, como ler um bom livro”.
Creative Week
A editora Paz & Terra leva a excelência do design brasileiro para a Creative Week em Nova York, em maio. O box “As Eras”, com obras do historiador Eric Hobsbawn, criado pelo designer Leonardo Iaccarino, foi um dos projetos selecionados na categoria comunicação visual pelo Type Directors Club. O box contém os títulos “A era das revoluções”, “A era do capital” e “A era dos impérios”.
Renata Ettinger
Para a autora de “Habitadores”, seu novo livro pela Patuá é rasgante, “meio ácido, mas bem inteiro, e muito corajoso. Tem desconfortos, mas também tem a vida com seus caminhos e aprendizados, sem falar que é um livro aberto – o que lhe habita também pode habitá-lo”. Siga a escritora em @renataettinger no Instagram, e conheça também o projeto Trago Poemas – Poesia para ouvir e sentir.
O conflito: a mulher e a mãe
A Rosa dos Tempos faz a reedição no Brasil do livro da filósofa feminista francesa Elisabeth Badinter, com tradução de Vera Lucia dos Reis. “O conflito: a mulher e a mãe” foi publicado em 2010 e permanece atual, afirmando que a “volta à natureza” pregada pelo naturalismo “reconfina a mulher ao exercício da maternidade nos padrões conservadores”. Para o The Wall Street Journal, a obra expressa um grito por liberdade.
Tem dendê, tem axé
A Pallas relança em edição revista e ampliada o livro de Raul Lody, publicado originalmente em 1992. “Tem dendê, tem axé: Etnografia do dendezeiro” ganhou novo prefácio, de Odilon Braga Castro, professor de gastronomia da UFBA, para quem Lody “tem a capacidade de decodificar, assimilar e transmitir, na linguagem escrita, o universo oral das tradições e rituais das religiões afro que aqui aportaram ou foram reestruturadas”.