Aluguel no Recife: cidade é a capital mais cara do Nordeste
Até setembro, o Índice FipeZAP de Locação Residencial acumulou uma alta de 10,90% no ano, acima do IPCA/IBGE (+3,31%) e do IGP-M/FGV (+2,64%)
Dentre as capitais analisadas pelo Índice FipeZAP no Nordeste, o Recife fechou o mês de setembro como a cidade com preço mais elevado do metro quadrado para locação residencial, sendo superada, a nível, nacional, inclusive, apenas por São Paulo e Florianópolis.
Com base em dados de 36 cidades monitoradas pelo Índice FipeZAP de Locação Residencial em setembro de 2024, o preço médio do aluguel de apartamentos prontos foi calculado em R$ 47,05/m² em todo o País. Os maiores valores foram observados no aluguel de imóveis de um dormitório (R$ 61,61/m²) e os menores, entre
unidades com três dormitórios (R$ 40,90/m²).
Quando analisados os dados de anúncios em 22 capitais, os destaques são São Paulo (SP), com preço médio mais elevado (R$ 56,37/m²), seguida por Florianópolis (R$ 53,83/m²) e pelo Recife (R$ 53,14/m²).
Das capitais nordestinas, aparecem com destaque também Maceió (R$ 50,47/m²) e São Luís (R$ 49,12/m²). Em seguida, Salvador (R$ 40,95/m²), João Pessoa (R$ 40,15/m²), Natal (R$ 35,12/m²), Fortaleza (R$ 31,94/m²), Aracaju (R$ 25,50/m²) e Teresina (R$ 21,81/m²).
VALORIZAÇÃO DA LOCAÇÃO
De acordo com o Índice FipeZAP, o aluguel acumulou uma valorização de 13,75% nos últimos 12 meses. O comportamento do índice nesse recorte temporal também se manteve acima das variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+4,42%) e pelo IGP-M/FGV (+4,53%). Imóveis com um dormitório se valorizaram acima da
média nesse intervalo temporal (+15,76%), contrastando com o aumento relativamente menor entre unidades com quatro ou mais dormitórios (+11,99%). Individualmente, todas as 36 localidades registraram valorização do aluguel nos últimos 12 meses, inclusive as 22 capitais: Campo Grande (+34,31%); Salvador (+27,04%); Porto Alegre (+25,53%); Aracaju (+21,23%); Curitiba (+17,94%); Goiânia (+17,23%); Belo Horizonte (+16,27%); Recife (+15,87%); Brasília (+15,42%); Fortaleza (+15,41%); João Pessoa (+12,01%); Belém (+11,85%); Manaus; (+11,28%); São Paulo (+11,14%); Cuiabá (+10,84%); Natal (+8,49%); Rio de Janeiro (+8,48%); Teresina (+7,24%); Florianópolis (+6,71%); Maceió (+6,57%); São Luís (+5,34%); e Vitória (+3,20%).
Até setembro, o Índice FipeZAP de Locação Residencial acumulou uma alta de 10,90% no ano, acima do IPCA/IBGE (+3,31%) e do IGP-M/FGV (+2,64%).
No último mês de setembro, o Índice FipeZAP registrou uma elevação de 0,65% no aluguel residencial em setembro/2024, desacelerando em relação às variações observadas em junho (+1,43%), julho (+1,12%) e agosto (+0,88%). Segundo a apuração, é a primeira vez desde agosto/2021 em que a variação média dos preços de locação residencial (+0,65%) foi inferior à variação mensal dos preços de venda do segmento (+0,71%).
Ainda de acordo com o Índice FipeZAP, imóveis que possuíam um dormitório apresentaram uma valorização mais acentuada no mês (+0,76%), contrastando com o incremento menos expressivo entre unidades que dispunham de dois dormitórios (+0,41%). Em comparação a outros índices, o comportamento do Índice FipeZAP de Locação Residencial se manteve acima das variações mensais do IPCA/IBGE (+0,44%) e do IGP-M/FGV (+0,62%).
Já entre as 36 cidades acompanhadas, 29 apresentaram valorização do aluguel, incluindo 17 das 22 capitais que integram essa lista: Salvador (+3,67%); Porto Alegre (+2,62%); Belém (+1,73%); Fortaleza (+1,49%); Teresina (+1,41%); Cuiabá (+1,36%); Belo Horizonte (+1,14%); Natal (+1,12%); Manaus (+1,02%); Curitiba (+0,94%); Vitória (+0,87%); Recife (+0,75%); Campo Grande (+0,62%); São Paulo (+0,38%); Goiânia (+0,25%); João Pessoa (+0,12%) e Florianópolis (+0,03%). Diferentemente, houve recuo no aluguel nas capitais: Aracaju (-2,62%); Maceió (-0,11%); Rio de Janeiro (-0,22%); São Luís (-0,23%); e Brasília (-0,27%).
RENTABILIDADE DO ALUGUEL
Para quem pensa no aluguel como investimento, a capital pernambucana segue sendo uma das melhores para o negócio. A razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis é a terceira melhor do País, ficando em (771% a.a.), atrás de Manaus (8,25% a.a.) e Belém (7,99% a.a.).
(771% a.a.);