Infraestrutura urbana das cidades será pesquisada pelo IBGE. Você já sabe o resultado
Pela primeira vez, tópicos fundamentais para a mobilidade urbana estão incluídos, como é o caso da presença de obstáculos nas calçadas, vias sinalizadas para bicicletas e qualidade dos pontos de ônibus
A infraestrutura urbana das cidades, incluindo tópicos fundamentais para a mobilidade sustentável, menos motorizada da população - como a arborização e a iluminação públicas - será foco de uma nova Pesquisa Urbanística de Entorno dos Domicílios, etapa preparatória para o Censo 2022 realizado pelo IBGE.
Além destes tópicos, serão analisadas a pavimentação, capacidade de circulação das vias, existência de calçadas, rampas para cadeirantes, presença de obstáculos nas calçadas, sinalização para bicicletas e qualidade dos pontos de ônibus, além da presença de bueiros ou bocas de lobo nas vias.
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Ou seja, as condições urbanas da mobilidade nas cidades. O objetivo da pesquisa é que os quesitos investigados sirvam de subsídio para políticas públicas nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal), envolvendo saneamento básico, mobilidade urbana, acessibilidade, segurança pública e meio ambiente.
NOVIDADES DA PESQUISA
A pesquisa tem início em todo o País nesta segunda-feira (20/6) e previsão de que a área urbana das cidades sejam percorridas pelos 12 mil agentes censitários até o dia 12 de julho. Dos dez itens do questionário que será preenchido, três são inéditos: presença de obstáculos nas calçadas, vias sinalizadas para bicicletas e qualidade dos pontos de ônibus. Os três não foram pesquisados nem no Censo 2010 nem pela PNAD Contínua.
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Em Pernambuco, 987 agentes censitários municipais (ACMs) e agentes censitários supervisores (ACS) preencherão o questionário em um dispositivo móvel de coleta (DMC), com identificação do IBGE, rastreado por satélite e bloqueado para uso exclusivo da instituição.
Nesta etapa, a coleta será feita apenas por observação e não haverá abordagem aos moradores. A coleta de informação nos domicílios começará em 1º de agosto, sendo realizada pelo recenseador. Segundo o IBGE, é a primeira vez que a pesquisa inclui ocupações irregulares em áreas urbanas, como favelas, palafitas e comunidades. Tudo é monitorado via GPS.