A greve dos metroviários de São Paulo está marcada para o dia 3 de outubro. Desta vez, os metroviários, em união com os trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), buscam protestar contra a privatização e por melhores condições de trabalho.
Segundo a gestão do atual governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), já existem diversas concessões públicas para o metrô até 2025. Desta forma, os trabalhadores do setor temem o desligamento de funcionários, a queda na qualidade de serviço e até mesmo o aumento no valor das tarifas.
A GREVE NO METRÔ DE SÃO PAULO
A greve foi anunciada na última quarta-feira (20) através das redes sociais da presidente do sindicato, Camila Lisboa. Segundo a categoria, caso não seja feito acordo, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata, de responsabilidade da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô), devem ser afetadas e não devem funcionar.
"Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água(em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)", divulgou Camila nas redes sociais.
Na última terça-feira (19/9), o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo tomou a decisão, através de uma assembleia, de marcar uma greve de 24 horas que acontecerá no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento que busca pela não privatização do metrô de São Paulo. O apoio foi confirmado segundo publicações nas redes sociais, mas não cita, por enquanto, adesão à paralisação.