Nesta quarta-feira, 5 de junho, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo se reunirá, novamente, para discutir a oferta salarial apresentada pelo Metrô.
Durante o encontro, será decidido se uma nova paralisação ocorrerá nesta quinta-feira, dia 6, caso as demandas dos trabalhadores não sejam atendidas.
O que os metroviários pedem?
Os trabalhadores do Metrô de São Paulo (SP) exigem:
- Aumento salarial acima da inflação.
- Elevação nos valores do vale-refeição e vale-alimentação.
- Recontratação de funcionários demitidos na greve anterior e a realização de concursos públicos para ampliar o quadro de pessoal.
No mês passado, os metroviários ameaçaram uma paralisação, mas recuaram depois que o Metrô apresentou uma carta que atendia parcialmente às suas reivindicações.
Recentemente, o sindicato e o governo estadual participaram de uma reunião de conciliação na Justiça do Trabalho.
Assembleia dos metroviários
Agora, a categoria se prepara para mais uma assembleia, onde será discutida a possibilidade de greve, refletindo a contínua campanha por melhores condições salariais e benefícios.
Pedidos da Justiça
A Justiça do Trabalho de São Paulo estipulou que os funcionários do Metrô devem manter o sistema operando com capacidade total durante os horários de pico.
A decisão, proferida pelo desembargador do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2), Davi Furtado Meirelles, em parte favorável ao Metrô, estipula que nos demais períodos, o efetivo mínimo deve ser de 50%.
Além disso, o magistrado determinou uma multa diária de R$ 100 mil, tanto para o Sindicato dos Metroviários quanto para o Metrô, caso qualquer uma das partes obstrua o acesso dos trabalhadores, bloqueie vagões nas vias ou pátios do Metrô, ou impeça o livre trânsito dos vagões de transporte público nos trilhos metroviários.