Ofensivo, Náutico fez melhor jogo. Mas voltando a falhar

Empate com o CRB é frustrante pela classificação na Série B, mas pode sinalizar como se dará a evolução no time
Carlyle Paes Barreto
Publicado em 15/08/2020 às 21:09
Leo Gamalho já tem 15 gols na temporada. Um deles foi contra o Náutico, nos Aflitos, pela Série B Foto: BRENDA ALCÂNTARA/JC IMAGEM


Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola

Não é que o Náutico tenha feito uma grande partida. Mas produziu o suficiente para vencer sua primeira partida na Série B do Campeonato Brasileiro. Jogando até melhor que o CRB. Mas levou o gol de empate porque baixou a guarda no final, tomando pressão porque não soube definir o resultado.

Numa noite com brilho de Jean Carlos e boa participação de Erick. Possivelmente deixando o virtualmente demitido Gilmar Dal Pozzo com pulga atrás da orelha. Pensando por que não jogaram assim antes.

Mas tem explicação, além da evolução individual da dupla canhota. O esquema ofensivo, com apenas um volante, ajudou. Mérito para o interino Dudu Capixaba. Que não teve medo de escalar cinco atacantes.

Com Jorge Henrique mais recuado, o Náutico teve mais criatividade. Deixando Salatiel e Dadá, além de Jean Carlos e Erick, com mais liberdade. E mais perto do gol. Mesmo com espaços deixados lá atrás, com o CRB mandando bola na trave e com a zaga timbu salvando lance em cima da linha antes do gol tomado. Uma ducha de água fria.

É bem possível que o sentimento do torcedor tenha sido de raiva, de frustração, por mais um tropeço. E pela péssima classificação. Mas fica a imagem de evolução técnica. Pelo menos isso.

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