Por Carlyle Paes Barreto, da Coluna Planeta Bola
O protesto de uma torcida de futebol já seria bizarro com três rodadas de um campeonato. Num aeroporto, em meio a uma pandemia, mais ainda. E quando a manifestação vem de um grupo considerado criminoso pela Justiça e com sua extinção pedida há mais de um ano, chega a ser inacreditável. Patético até.
Com suas tradicionais camisas amarelas, caretas e arrogância, intimidaram, empurraram, levantaram dedo e voz a jogadores que haviam acabado de desembarcar após um bom resultado. Depois de muito esforço para buscar empate fora de casa.
Assustando jogadores que mal conhecem o clube. Ou a quadrilha. E às vésperas da partida mais complicada neste início de Brasileirão. Contra o rival mais qualificado que o Sport vai enfrentar na temporada. Pelo menos até então.
Talvez mensurando o dano causado pela gangue, a direção rubro-negra deixe de tratar a organizada como aliada. Se não protegendo, a deixando frequentar o clube. Colocando bandeiras nas arquibancadas, mostrando aos atletas que eles estão por perto.
A nota oficial fria, protocolar, não é bastante. É preciso ação.
Contra um grupo que se serve das cores do clube, em seus negócios lucrativos. Sem contrapartida. E causando vergonha para o verdadeiro torcedor.
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