Vento, ventania

Publicado em 01/11/2020 às 2:00


Num mês com clima atípico na capital pernambucana, ventando mais que a média histórica, o Sport tenta acabar com jejum de vitórias diante do Athletico Paranaense, o Furacão. Sabendo que pode ter céu de brigadeiro nos dias seguintes, em caso de sucesso. Ou trazer nuvens pesadas de volta à Ilha do Retiro, sob a ameaça de encostar na zona de rebaixamento.

Num duelo em que o Leão não poderá repetir atuações anteriores, quando preferiu ser passivo, esperando erros dos rivais, sem força-los a tal. Foi assim, pelo menos, na frustrante derrota para o Botafogo e até no celebrado empate com o Atlético Mineiro. Quando jogou acuado. Com medo de tomar gols.

Hoje, contra um adversário direto, precisará voltar a ser ativo. Marcando forte, claro. Mas não tanto atrás. Procurando jogar com a bola. E não apenas sem ela. O Athletico permite isso. Ao contrário do Galo. Está em má fase e em meio a três competições, o que lhe tirou a prioridade do Brasileirão.

Cenário ideal para o Sport voltar a vencer. Até porque joga em casa. E sob risco de chamar uma tempestade extemporânea para si. Mesmo num belo dia de primavera, com sol de verão.

 

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