Entre o conteúdo de uma reportagem publicada na revista Piauí, que narra os detalhes de uma reunião quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ameaçou intervir no Supremo Tribunal Federal (STF) e o silêncio do Palácio do Planalto, eu vou ficar do lado do jornalismo.
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A reportagem narra momentos de um descontrolado chefe do Poder Executivo, babando de raiva porque o ministro do STF, Celso de Mello, consultara o procurador-geral da República sobre apreender o telefone celular do presidente da República e do filho o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
Os rompantes autoritários de Bolsonaro não poderão ser enquadrados em crime porque faltou coragem para medida tão extremada, mas certamente, como diz o jurista, Antonio Rodrigo Machado, “…politicamente é algo a ser rechaçado e as instituições precisam se manifestar, porque demonstra o risco que a democracia do nosso país está correndo”. Mas aí é querer uma altivez que falta ao ministro Dias Toffoli, presidente do STF para em nome do Judiciário, rechaçar, dar um chega-prá-lá no caciquismo dos Bolsonaro.
Pense nisso!
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