Opinião

Em meio à pandemia, Maia e Alcolumbre viram as costas para os líderes dos partidos políticos

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Romoaldo de Souza
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Romoaldo de Souza
Publicado em 31/07/2020 às 7:11 | Atualizado em 31/07/2020 às 7:11
Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Davi Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado e Rodrigo Maia (DEM-RJ) presidente da Câmara dos Deputados - FOTO: Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Qualquer Parlamento que se preze, e no Brasil não tinha como ser diferente, precisa trabalhar reforçando a ideia do colegiado. Aliás, as Casas Legislativas são repletas de comissões, de grupos, de mesas diretoras, colégio de líderes e por aí vai.

Acontece, que nesse período de pandemia, ainda que votando todas as propostas de iniciativa de deputados e senadores ou aquelas apresentadas pelo Executivo, como as medidas provisórias, ainda assim, não param de surgir conversas aqui e acolá de que os presidentes da Câmara e do Senado, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Davi Alcolumbre (DEM-AP), respectivamente, aproveitaram a ocasião, concentraram poderes e estão dando uma banana para os colégios de líderes, as direções das duas Casas.

Ainda que não seja um gesto obsceno, mas quando eu digo que estão dando uma banana, Maia e Alcolumbre estão virando as costas para os líderes dos partidos políticos.

Muitos têm reclamado que nem sempre são chamados para tomar decisões sobre as pautas de votações ou, quando muito, quando tem uma reunião é para sacramentar o que os presidentes já decidiram.

Mesmo em meio à pandemia, tem gente, líderes partidários, dirigentes do Congresso Nacional, que estão contando os dias para voltar à normalidade e dar uma aparada nas asinhas dos dois superpoderosos presidentes da Câmara e do Senado.

Pense nisso!

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