Nós temos escutado o tempo todo um conceito para marcar esses dias de convivência com a pandemia do coronavírus que é o “novo normal”.
- Considerar que Brasil marcha para o genocídio, como disse Gilmar Mendes, é forçar a barra
- Governadores pedem que Bolsonaro não vete trecho presente no novo marco do saneamento básico
- Por um Fundeb provisório até que a sociedade possa participar da discussão do fundo permanente
- Caso do desembargador Eduardo Siqueira mostra que o país ainda não tem a mesma lei para todos
- Governo Federal perde oportunidade ímpar de fazer uma reforma tributária ampla, geral e irrestrita
- Pazuello foi mais do que advertido sobre a escassez de medicamentos no Brasil
Mas o que seria esse novo normal? A professora Maria Aparecida Schirato, do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) descreve o conceito como “a proposta de um novo padrão que possa garantir nossa sobrevivência”. Vamos pegar um exemplo, com base no conceito da professor paulista. A partir de agora, e por uns bons meses pela frente, qualquer pessoa ajuizada vai carregar um fraquinho com álcool em gel, vai lavar as mãos com mais frequência e não vai sair de casa sem uma uma máscara. Ou seja, como diz Schirato, “Entraremos em um novo padrão de normalidade”.
Mas basta você folhear as páginas do Jornal do Commercio, dar uma passada de olhos nas imagens do JC-Online que você vai perceber que faz um bom tempo que o novo normal para muitos é o comum do que foi antes da pandemia.
Festas, badalações, praias, e quando muito, uma máscara no bolso ou na mochila para se caso apareçam as levas de “paparazzi” ungidos de justiceiros e empoderados pelas redes sociais, a resposta está pronta: “Só estava dando um gole na cerveja, já vou colocá-la…” No mais, o novo normal para muitos já faz um bom tempo que é o lugar comum de antes.
Pense nisso!
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