Um grupo de parlamentares representando movimentos negros, protocolou um projeto na Câmara dos Deputados, propondo que sejam criadas cotas para candidatos pretos e pardos. Vindo a ser aprovado, a regra já valeria para as eleições de 2022.
A justificativa para o projeto é para que nas assembleias legislativas, na Câmaras dos Deputados e no Senado Federal a representação de pretos e pardos seja ainda maior, e no mínimo que traduza o que é a sociedade brasileira.
Para que essa proporção possa ganhar corpo, o projeto propõe que os recursos dos fundos eleitoral e partidário sejam proporcionalmente distribuído entre candidaturas de brancos de um lado e pretos e pardos de outro.
O meu comentário: longe de mim de achar o projeto sem fundamento. Ao contrário. Assim como no passado, também defendi que 30% das candidaturas fossem reservadas para as mulheres, é importante o engajamento de toda a sociedade para que os legislativos estaduais e o Congresso brasileiro sejam o mais representativo possível.
Agora, que não seja apenas para cumprir tabela, como fazem muitas legendas onde as mulheres estão ali somente para preencher o percentual de 30%, muitas delas, saem das eleições sem um voto sequer.
No caso de pretos e pardos, que sejam lideranças representativas. Lideranças de centro, da esquerda, da direita. Líderes honestos que é hoje uma escassez na maioria dos partidos políticos.
Pense nisso!