Dois pronunciamentos no 7 de Setembro mostraram que o Brasil ainda está anos-luz de distância de ter lideranças que causem orgulho aos brasileiros, para que possam bater no peito e dizer: este é o meu presidente ou este foi um presidente que marcou a história do país, com trabalho e honestidade.
Jair Bolsonaro (sem partido) usou pouco mais de três minutos, uma cadeia de rádio e TV, para dizer o óbvio e omitir o importante.
O presidente da República não teve a sensatez de reconhecer que o Brasil vive sua pior crise econômica, que o Estado não soube, não está sabendo e já jogou a toalha no enfrentamento da Covid-19 e não deu um “piu” de solidariedade para as mais de 126 mil famílias que perderam entes queridos na batalha contra o coronavírus.
Já o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT) apelou, nas redes sociais, para ressaltar “o processo de ascensão social dos pobres”, lembrou que os governos do PT tiraram “40 milhões de brasileiros da miséria”, mas cometeu o pecado da omissão. Lula não disse uma palavra sequer sobre a corrupção que ele e seus aliados petistas fizeram se alastrar nas principais empresas estatais, durante os 15 anos de gestão do Partido dos Trabalhadores.
Pensando aqui sobre as omissões de Bolsonaro, que nada disse sobre o coronavírus, e de Lula, que se calou sobre a corrupção, eu recorro ao filósofo católico Agostinho de Hipona, mais conhecido como Santo Agostinho (354 - 430) “As pessoas costumam amar a verdade quando esta as ilumina, porém tendem a odiá-la quando as confronta”.
Pense nisso!